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Estado de Minas OFICIAL

Alckmin é indicado pré-candidato a vice de Lula: 'Hora de somar esforços'

Em evento onde Lula fez questão de chamar Alckmin de 'companheiro', o PSB anunciou oficialmente a candidatura do ex-tucano na chapa do petista


08/04/2022 11:46 - atualizado 08/04/2022 14:43

Carlos Siqueira, Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann
Carlos Siqueira, presidente do PSB, Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann, presidente do PT, durante lançamento da pré-candidatura de Alckmin (foto: Ricardo Stuckert)

Em evento com lideranças do PT e do PSB, em hotel na Zona Sul de São Paulo, foi oficializada nessa sexta-feira (8/4) a pré-candidatura a vice-presidente do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano. A confirmação das candidaturas e da chapa dependem, agora, das convenções partidárias.


Críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e justificativas para a aliança no presente de ambos, ante as adversidades no passado, pautaram o discurso de Lula e Alckmin.

Sem citar o nome do principal adversário na disputa eleitoral, conforme o registro das pesquisas eleitorais, o presidente Jair Bolsonaro (PL),  Lula e Alckmin  fizeram menção ao presidente e, ainda, às disputas eleitorais no  passado –a partir da redemocratização do País, em 1985, quando, em 1989, PT e PSDB, partido no qual Alckmin até recentemente estava filiado, eram adversários.


Em se tratando de Bolsonaro, Alckmin disparou “É um governo (de Bolsonaro) que atenta contra a democracia  e as instituições. O resultado é  a violência, a fome e a miséria e 30% de desemprego entre jovens”, enumerou o ex-governador.

Lula foi mais enfático em sua fala ao chamar Bolsonaro de ‘ genocida’ ao citar  a política de combate à pandemia do novo coronavírus.

“Metade das mortes ( em decorrência da covid-19) tem que  ser jogada nas costas de um presidente genocida”, atacou Lula, lembrando as declarações e o comportamento de Bolsonaro, que defendeu o uso de remédios não comprovados pela ciência para o tratamento da doença, desdenhou do  uso de máscaras e do isolamento social, atrasou a  compra de vacinas no país e, ainda, em seu governo, suspeitas de corrupção no Ministério da Saúde, foram apuradas pela CPI da Covid, no Senado.

Somar esforços

Alckmin abriu o seu discurso afirmando que o cenário pede agora “somar esforços para reconstrução de nosso País”. Para em seguida complementar: Não é hora de egoísmo, mas de generosidade, de União. Política não é um ato solidário. Quero somar esforços a Lula”.


Lula endossou o discurso do hoje aliado lembrando que, embora adversários no passado,  ele e Alckmin – sem deixar de citar outros dirigentes tucanos, entre eles nomeou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra -,  sempre mantiveram  uma “polarização respeitosa”.

O ex-presidente destacou também que, ao contrário, hoje, o que se vê no País é uma ‘política de ódio’ – numa referência ainda que velada ao governo do atual presidente, que teria instalado no Palácio do Planalto, conforme aliados e adversários,  o chamado ‘ gabinete do ódio’,  comandado pelo filho 02 do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (RJ/Republicanos). “Onde adversário  não é adversário, é inimigo.  E não é para ser vencido, mas abatido”, disse Lula.


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