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Estado de Minas VAZAMENTO DE DADOS

Moraes autoriza PF a compartilhar provas em inquérito contra Bolsonaro

Atendendo um pedido da Polícia Federal, ministro do STF entendeu haver semelhanças entre o modelo de atuação dos grupos investigados em cada inquérito


08/02/2022 17:20 - atualizado 08/02/2022 17:53

Ministro Alexandre de Moraes sentado na cadeira do STF
(foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF - 20/2/20)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou, nesta terça-feira (8/2), à Polícia Federal o compartilhamento de provas do inquérito sobre o vazamento de dados sigilosos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) com a investigação sobre a existência da 
milícia digital contra a democracia.


O pedido foi feito pela delegada federal Denisse Ribeiro. Segundo Moraes, a demanda é pertinente porque pode haver semelhanças entre o modelo de atuação dos grupos investigados em cada inquérito.

“Verifico a pertinência do requerimento da autoridade policial, notadamente em razão da identidade de agentes investigados nestes autos e da semelhança do modus operandi das condutas aqui analisadas com as apuradas nos Inquéritos 4.874/DF e 4.888/DF, ambos de minha relatoria”, escreveu o magistrado.

Além de publicar a íntegra do relatório preliminar (ainda não concluído) em uma rede social, o presidente Bolsonaro também distorceu dados da investigação durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.

Inquérito


Polícia Federal concluiu que Bolsonaro cometeu crime por vazar na internet um inquérito sigiloso que apurava uma suposta invasão de um dos softwares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo com o entendimento de conduta criminosa, o chefe do Executivo não deve ser indiciado por conta do foro privilegiado.

A investigação foi fechada pela PF sem o depoimento de Bolsonaro, que não compareceu a uma audiência na última semana. O caso está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes. Com a ausência, o presidente decidiu faltar e apresentou agravo por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), mas o recurso foi negado pelo magistrado.

O relatório final foi assinado pela delegada Denisse Ribeiro. Na ocasião, ela pediu o compartilhamento do caso com a investigação das milícias digitais. Ribeiro reiterou convicção, mesmo sem o depoimento do chefe do Executivo. Para a PF, as provas juntadas durante a investigação são suficientes para a conclusão.


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