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Estado de Minas VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES

PF vê crime no vazamento de informações em live, mas não indicia Bolsonaro

Inquérito apurou se o presidente cometeu crime ao divulgar, em live, dados sigilosos sobre investigação de ataque virtual ao TSE


02/02/2022 12:27 - atualizado 02/02/2022 12:36

Presidente Jair Bolsonaro
PF não indiciou Bolsonaro por causa do foro privilegiado (foto: EVARISTO SA / AFP)

A Polícia Federal encerrou a investigação e concluiu que houve crime quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou informações sigilosas de uma investigação durante uma live. Porém, o presidente não foi indiciado. A polícia justificou que Bolsonaro tem foro privilegiado. 

 

O inquérito investigou uma live do presidente nas redes sociais, em agosto de 2021. Na ocasião, Bolsonaro, que estava acompanhado do deputado Filipe Barros (PSL-PR), mencionou dados sigilosos de uma apuração da PF sobre ataques virtuais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

O deputado também não foi indiciado pela PF pelo mesmo motivo: foro privilegiado.

 

Em nota, a polícia afirmou que a divulgação dos dados sigilosos teve repercussões danosas para a administração pública e que foi usada para dar repercussão à informações falsas. Na live investigada, Bolsonaro tentou descredibilizar as urnas eletrônicas.

 

Agora, as conclusões da investigação serão encaminhadas ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso.

 

Moraes, que é o relator do caso, deve encaminhar a conclusão da PF para a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar se é o caso de denunciar os investigados, pedir para aprofundar as investigações ou arquivar o inquérito. 


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