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Estado de Minas MUDANÇA DE LEGENDA

Carlos Viana se filia ao MDB e lança nome para disputar o governo de Minas

Evento contou com a presença do presidente nacional do partido, deputado Baleia Rossi. Aguardada para cerimônia, senadora Simone Tebet não compareceu


20/12/2021 20:48 - atualizado 20/12/2021 20:59

Evento do MDB
Viana esteve acompanhado do deputado Newton Cardoso Júnior e do ex-governador Newton Cardoso (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Autoridades, lideranças regionais e apoiadores do MDB se reuniram em evento na noite desta segunda-feira (20/12) em Belo Horizonte para inaugurar a nova sede do partido, no Bairro Santo Agostinho, e presenciar a filiação do senador Carlos Viana à legenda. O parlamentar é cotado para ser a terceira via na disputa pelo governo do Estado no ano que vem, que tem o atual chefe do Executivo, Romeu Zema (Novo), e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), como pré-candidatos.
 
O evento contou com a presença do presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP), além dos deputados mineiros Fábio Ramalho, Newton Cardoso Júnior, Mauro Lopes e Hercílio Diniz. Quem também compareceu à cerimônia foi o ex-governador de Minas, Newton Cardoso. A senadora Simone Tebet, pré-candidata à presidência da República, era aguardada na cerimônia, mas não compareceu. 

Carlos Viana disse que o MDB foi a legenda que deu mais abertura para que ele pudesse ter a chance de disputar o governo.
 
“O espaço político de Minas tem o desejo muito grande de construção e renovação do nosso estado. Nesses quase três anos, tenho trabalhado muito em busca dos resultados que Minas perdeu nas últimas décadas. O PSD foi o partido que me recebeu e eu saio muito grato e com a certeza de dever cumprido. Mas eu precisava de um espaço maior para que eu pudesse colocar o meu nome, é o meu desejo de ser candidato a governador. E o MDB me fez o convite. Tivemos uma conversa em Brasília, me colocaram as condições e chegamos ao consenso para que Minas Gerais tenha um debate”, afirma.
 
O convite para a filiação e a pré-candidatura ao governo de Minas partiu do também senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que até na semana passada era líder do governo no Senado. A bancada dos emedebistas passará a contar com 16 senadores e já é a maior na casa legislativa. O PSD, por sua vez, ficará com 11 parlamentares, incluindo o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
 
O senador também teve conversas para se filiar ao Podemos, mas não houve acordo. Por causa de sua saída do PSD, Viana deixou o posto de vice-líder do governo de Jair Bolsonaro no Senado. 

Segundo Carlos Viana, o MDB já tem conversas internas para apontar o vice na chapa: “Temos um perfil. Mas naturalmente, pelo tamanho do MDB, temos de esperar a conjuntura nacional para que possamos resolver essa questão. Queremos alguém que tenha diálogo e saiba conversar com a direita e com a esquerda. Temos que fugir dessa radicalização. Minas é o lugar da política de ideias. O vice tem de manter esse perfil, saber conversar e respeitar”.

Baleia Rossi teceu elogios à sede do partido e ao senador: “Tenho a impressão de que essa é a maior sede do MDB em todo o Brasil. Ela está à altura e do tamanho do desafio que temos aqui, que é apresentar um nome credenciado, forte e consagrado nas urnas, que é o Carlos Viana”. 

Mudança de partido 

Desde o início do ano, Viana vinha demonstrando a vontade de disputar o governo de Minas. Por esse motivo, o senador optou por deixar o PSD, já que a preferência da legenda para o pleito de 2022 é Alexandre Kalil. Antes de migrar para o PSD, Carlos Viana já havia deixado o PHS, pelo qual foi eleito para o Senado com 3,5 milhões de votos em 2018.


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