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Estado de Minas INDICADO DE BOLSONARO

Aziz sobre sabatina de Mendonça: 'Falou tudo o que a esquerda quer ouvir'

Senador disse que parlamentares podem ter se 'assustado' com discurso de candidato ao Supremo Tribunal Federal


01/12/2021 17:58 - atualizado 01/12/2021 18:17

Omar Aziz (PSD-AM) em reunião no Senado Federal
Omar Aziz participou da inquirição a André Mendonça (foto: Pedro França/Agência Senado)
Para o senador Omar Aziz (PSD-AM), as falas de André Mendonça na sabatina que analisou, em caráter primário, seu nome ao Supremo Tribunal Federal (STF), vão ao encontro de pensamentos da esquerda brasileira. Nesta quarta-feira (01/12), Mendonça foi inquirido pela Comissão de Constituição, Justiça e Legislação (CCJ) do Senado Federal. A sugestão foi aprovada e, agora, segue para o plenário.

Pastor presbiteriano e apoiado por setores evangélicos, inclusive no Senado, Mendonça defendeu o Estado laico, prometeu se guiar pela Constituição Federal e garantiu preservar direitos como o casamento LGBTQIA+.

"Quem era de esquerda, está assustado, porque virou de direita com o seu pronunciamento hoje. Vossa excelência falou tudo aquilo que a esquerda brasileira quer ouvir. Falou tudo. E tudo gravado", disse Aziz.

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), Mendonça recebeu o aval de 18 dos 27 componentes da CCJ.

"Vossa excelência deverá ser ministro do STF. O seu posicionamento aqui deve ter assustado muitas pessoas, muitos senadores, porque as suas respostas foram muito claras e objetivas, sem titubear em relação a qualquer assunto colocado - pelo que vi e ouvi", completou o parlamentar.

Aziz, porém, afirmou que o ex-ministro da Justiça cometeu um deslize ao afirmar que não houve "sangue derramado" para a conquista da democracia brasileira.

"Muitos brasileiros tombaram para que o país voltasse de uma ditadura militar e se tornasse democrático. Sabemos disso. A história conta".

Em resposta, o inquirido fez uma espécie de mea culpa. "Já havia feito o apontamento de uma fala que se referia à situação da Independência e da República, que no Brasil não havia tido guerras para tanto, o que não significa que a construção democrática brasileira não gerou a perda de vidas e o derramamento de sangue. Fiz meu pedido de desculpas por uma expressão que havia sido mal-entendida", assegurou.


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