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Estado de Minas CORRIDA PRESIDENCIAL

Contra outro 'PCC', Novo lança Luiz Felipe d'Ávila como nome ao Planalto

Prometendo privatizações e liberdade econômica, cientista político quer se opor ao que classificou como ''patrimonialismo, o clientelismo e o corporativismo''


03/11/2021 16:53 - atualizado 03/11/2021 17:16

O cientista político Luiz Felipe d'Ávila
Luiz Felipe d'Ávila deve representar o Novo na próxima eleição nacional (foto: Reprodução/TV Cultura)
O Partido Novo oficializou, nesta quarta-feira (03/11), o cientista político Luiz Felipe d'Ávila como pré-candidato da legenda ao Palácio do Planalto. O lançamento ocorreu em Brasília (DF). Ávila fez discurso pregando liberdade econômica, diálogo com o mercado. Houve críticas ao que ele chamou de "populismo de esquerda e direita".

O presidenciável, defensor de uma pauta reformista, afirmou que o dito "populismo" vindo dos dois lados do espectro político fez o Brasil ser refém do que ele classificou como "PCC", mesma sigla do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção nascida em São Paulo.

"Não é a organização criminosa. É o patrimonialismo, o clientelismo e o corporativismo. Patrimonialismo é sinônimo de corrupção. Em um país onde há corrupção, há pobreza. Corrupção e pobreza andam juntas. Países que reduziram a corrupção são onde há mobilidade social, igualdade de oportunidades e onde as economias crescem", disse.

O Novo abriga Romeu Zema, governador de Minas Gerais. Ao continuar a fala sobre o "PCC", d'Ávila criticou "feudos de privilégio" e a dificuldade de concretizar a abertura econômica.

"O corporativismo é essa pauta desastrosa para o país, que prioriza interesses específicos em vez de servir à nação e ao brasileiro. Nós todos pagamos essa conta cara do corporativismo ao criar feudos de privilégio e benefícios que mantém a economia fechada e o país incapaz de competir globalmente. Que mantém feudos e currais eleitorais que distanciam o povo de ter a sua oportunidade para crescer, progredir, empreender e trabalhar".

Depois, o cientista político detalhou o segundo "C" da sigla que cunhou. "O clientelismo é sinônimo de gente que arruma emprego aos seus parentes em vez de governar em nome da nação e fazer com que sejam criadas oportunidades para todos os brasileiros".

Petrobras privatizada no primeiro dia


A agenda de Luiz Felipe d'Ávila estará calcada, ainda, na privatização de empresas. Ele prometeu que, se eleito, venderá a Petrobras no primeiro dia de governo.

"É um absurdo ter uma empresa que vem sendo usada como fonte de corrupção pelo populismo de esquerda e como fonte de manipulação de preços pelo populismo de direita. Faz com que nós todos percamos. Todos vamos ter que pagar essa conta", opinou.

O filiado ao Novo prometeu, ainda, dar ênfase a conversas com o mercado. "É a parceria público-privada que vai ajudar o Brasil a encontrar soluções inovadoras a seus reais problemas. É trazer o mercado para a sala".

Luiz Felipe d'Ávila é criador do Centro de Lideranças Políticas (CLP). Ele estudou nos Estados Unidos e na Europa. O presidenciável também atuou como editorialista e comentarista político.

Em 2018, o Novo foi representado por João Amoêdo na disputa presidencial. Ele terminou a disputa em quinto lugar, com 2,5% dos votos válidos.


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