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Estado de Minas CPI DA COVID

Marcos Rogério sobre relatório da CPI: 'Grande fake news processual'

Relatório de Renan Calheiros está sendo votado nesta terça-feira (26/10)


26/10/2021 16:20 - atualizado 26/10/2021 16:50

MARCOS ROGÉRIO
Senador Marcos Rogério (DEM-RO) (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) afirmou, nesta terça-feira (26/10), no último dia da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, que o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) é "uma grande fake news processual".
 
 
A declaração foi feita durante leitura do parecer do senador. De acordo com ele, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não tem qualquer responsabilidade por fazer apologia ao KIT-COVID. Para ele, a culpa é também dos  governadores que também ministraram os fármacos nas redes estaduais.

Rogério vai apresentar um relatório em paralelo ao do senador Renan Calheiros. “Para quem tem apego à verdade e quer tomar conhecimento de todos os fatos ignorados por Renan Calheiros, recomendo a leitura do meu parecer”, disse nas redes sociais.
 
 
Durante discurso, o senador governista também sugeriu que o Centro de Contingência criado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seja comparado ao chamado 'Gabinete Paralelo', utilizado pelo governo Bolsonaro.
 
 

O dia da CPI

 
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID,  instalada pelo Senado, vota nesta terça-feira (26/10) o relatório final , elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). O texto de mais de mil páginas - apresentado na última quarta-feira (20/10) - é  fruto de um trabalho de seis meses e pede indiciamento de 81 pessoas , incluindo o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), além de outros políticos, empresários, gestores e médicos. 
 
Bolsonaro, por exemplo, foi indiciado por nove crimes, o que gerou críticas por parte de alguns senadores. Outros, como Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apesar de discordarem em alguns pontos, são favoráveis à aprovação do texto do relator Calheiros.

O relatório deve ter algumas mudanças em relação à versão apresentada na última semana. Uma  delas diz respeito a uma fala de Bolsonaro, na quinta-feira (21/10)  passada, associando a vacinação contra o coronavírus e a Aids.

Caso aprovado, o relatório segue como denúncia a órgãos competentes, como Ministério Público Federal (MPF) e, no caso do presidente, à Procuradoria-Geral da República (PGR). Eles serão responsáveis por seguir com as apurações e confirmar o indiciamento ou arquivar os casos.

A CPI da COVID, instalada em abril deste ano pelo Senado, apurou omissões do governo federal durante o período da pandemia de COVID-19 e repasse de verbas a estados no mesmo tempo. Os senadores da base de governo afirmam que governadores e outros gestores públicos saíram ilesos, tese refutada pelo relator.
 

O que é uma CPI?

As comissões parlamentares de inquérito (CPIs) são instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relevância ligado à vida econômica, social ou legal do país, de um estado ou de um município. Embora tenham poderes de Justiça e uma série de prerrogativas, comitês do tipo não podem estabelecer condenações a pessoas.

Leia também:  Entenda como funciona uma CPI


O que a CPI da COVID investiga?

  


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