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Estado de Minas TRANSMISSÃO CORTADA

Bolsonaro defende uso de ivermectina contra COVID-19 e live é interrompida

Presidente falava sobre remédios sem eficácia comprovada contra o coronavírus quando a transmissão ao vivo parou de repente


16/09/2021 20:51 - atualizado 16/09/2021 21:26

Transmissão de live de Bolsonaro, que costuma ir de 19h às 20h, durou 48 minutos
Transmissão de live de Bolsonaro, que costuma ir de 19h às 20h, durou 48 minutos (foto: Reprodução)
A transmissão semanal ao vivo que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promove foi interrompida nesta quinta-feira (16/9). No momento em que o sinal saiu do ar, Bolsonaro falava sobre o uso de remédios sem eficácia comprovada contra a COVID-19, como a ivermectina. 

O caso, porém, não parece estar relacionado com alguma violação de políticas internas dos sites, já que a transmissão caiu simultaneamente em todas as redes sociais que o presidente usava para transmitir. 

O presidente abordou o assunto em duas oportunidades durante a transmissão desta quinta. Na última, ele dizia que tomou "um remédio contra a malária" no ano passado, se referindo à cloroquina. Bolsonaro também disse que "de vez em quando" toma ivermectina com intuito de combater a COVID-19, apesar de a substância, assim como a cloroquina, não ter comprovação científica contra a doença.

"É crime falar em tratamento inicial no Brasil. Ano passado me senti mal e tomei um negócio aí para a malária e me curei no dia seguinte. Eu, talvez, tenha sido reinfectado nos últimos dias, semanas, de vez em quando tomo ivermectina e tomo com esse...", dizia Bolsonaro, quando a transmissão saiu do ar.

A live semanal de Bolsonaro costuma ser realizada todas às quintas, de 19h às 20h. Desta vez, a transmissão durou 48 minutos. 


Resposta 


Em contato com o Estado de Minas , o YouTube confirmou que não interrompeu a transmissão da live do presidente, e que o vídeo segue disponível até o momento, sem ter sido removido da plataforma.

Em julho, o YouTube removeu vídeos, incluindo as tradicionais "lives" do presidente por violar políticas de informações sobre a COVID-19, justamente por mencionar hidroxicloroquina e ivermectina contra a doença. A plataforma entendeu que a abordagem de Bolsonaro pode apresentar "sérios riscos de danos significativos".


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