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Estado de Minas VOTO IMPRESSO

Bolsonaro diz que 'palavras bonitas' de Barroso não convencem 'ninguém'

Presidente da República voltou a defender o voto impresso e falou, sem provas, sobre urnas 'penetráveis'


09/09/2021 20:28 - atualizado 09/09/2021 20:42

Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante sua live semanal, nesta quinta (9/9)
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante sua live semanal, nesta quinta (9/9) (foto: Paulo Lopes/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a contestar, novamente sem provas, o sistema eleitoral brasileiro. Segundo ele, as urnas eletrônicas são "penetráveis".

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Para o chefe do Executivo, as "palavras bonitas" utilizadas por Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não convencem "ninguém". As declarações foram dadas na noite desta quinta-feira (9/9), durante a live presidencial promovida todas as semanas.

"Se o Barroso anuncia que está usando novas medidas protetivas por ocasião das urnas, é porque elas têm brechas. É porque, Barroso, elas são penetráveis. Entendeu?", afirmou Bolsonaro.

Segundo ele, as "palavras bonitas" usadas por Barroso são fruto da formação dele como jurista. "Diferente da minha, que tem palavrões 'de vez em sempre'. Mas não convence ninguém", falou, ao tratar do discurso do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente da República defendeu soluções alternativas, como a utilização de cédulas de conferência em no mínimo 10% das seções eleitorais. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o voto impresso já foi derrubada pela Câmara dos Deputados, durante votação em agosto.

De acordo com o capitão reformado, o voto impresso pode "calar a boca" de pessoas que põem em xeque o sistema eleitoral brasileiro.

"Por que é contra de forma tão contundente? Democracia é o contraditório. Eu posso gostar, e 'tu' não gostar. Já pensou se eu gostasse da mesma coisa que o Barroso? Não ia ter graça o mundo".

"Não é justo desmonetizar páginas de pessoas que estão pedindo voto impresso. Pode ser que a votação esteja desconfiando, se der para a gente calar a boca (de quem desconfia), qual o problema? Isso é trabalhar contra a democracia? É colocar em risco a democracia?", falou.


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