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'Nunca briguei com instituição nenhuma', diz Bolsonaro 48h após atacar STF

Em live semanal, presidente da República afirmou que dissonâncias são com "pessoas", e não com órgãos que compõem a democracia


09/09/2021 20:03 - atualizado 09/09/2021 20:31

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante sua live semanal
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante sua live semanal (foto: Reprodução de vídeo)
Após novas agressões ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Dia da Independência, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta quinta-feira (9/9), que não ataca as instituições democráticas brasileiras.

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Segundo ele, as dissidências são com "algumas pessoas". Há dois dias, o chefe do Poder Executivo chamou de "canalha" o ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte, e garantiu que não cumpriria novas ordens vindas dele.

"Nunca briguei com instituição nenhuma. Minha briga é, pontualmente, com algumas pessoas. Como tem gente que tem briga pontual comigo também. Sem problema nenhum", afirmou Bolsonaro, em sua live semanal.

Em seu discurso no feriado de 7 de Setembro, ele disse, em tom de ameaça ao STF: "Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe dessse Poder enquadra o seu, ou esse Poder pode sofrer aquilo que não queremos, porque nós valorizamos, reconhecemos e sabemos o valor de cada Poder da República".

Mais cedo, o presidente divulgou nota garantindo que  nunca teve "a intenção de agredir quaisquer dos Poderes" . O comunicado foi divulgado para apaziguar as relações após os protestos pró-governo de 7 de setembro. Bolsonaro disse ter sofrido críticas por causa do comunicado desta quinta, mas mantém o otimismo.

"Você pode brigar com um ministro do Supremo ou com um senador. Não com o Senado ou o Supremo. Tenho certeza que bons frutos aparecerão nos próximos dias".

Ele garantiu estar pronto para "conversar" com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e integrantes da Suprema Corte.

"Tenho que conversar com o (Luís Roberto) Barroso. E olha que hoje ele deu um 'cacete' em mim", falou, citando o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem tecido duras críticas ao presidente por defender o voto impresso e falar, sem provas, que as urnas eletrônicas não são confiáveis.

O chefe do Executivo voltou a assegurar que o "retrato" das manifestações de terça, com pessoas declarando apoio à atual gestão, renderá bons frutos. "Muita gente vai começar a agir de forma diferente, tenham certeza disso. Acreditem nisso".


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