"Os sete vereadores membros da CPI protocolaram na Câmara Municipal um projeto de lei justamente para revogar essas duas leis que dão benefícios fiscais para os empresários, e vale lembrar que isso não altera o preço da tarifa, não", afirmou o vereador Gabriel (sem partido), presidente da CPI da BHTrans.
Além de Gabriel, Bella Gonçalves (Psol), Braulio Lara (Novo), Professor Claudiney Dulim (Avante), Reinaldo Gomes Preto Sacolão (MDB), Rubão (PP) e Wanderley Porto (Patriota) assinam o texto, que começa a tramitar na Câmara de BH nesta quarta.
"O município está perdendo dinheiro que viria dos empresários justamente para a gente melhorar a mobilidade na cidade. Então, a Câmara Municipal vai tratar de revogar essas leis que dão benefício para empresário de ônibus em Belo Horizonte", completou o vereador e presidente da CPI da BHTrans.
Reunião
Na reunião desta quarta, que contou com o penúltimo depoimento à CPI, pessoas ligadas ao Conselho Operacional do Transporte Coletivo de Passageiros por ônibus do Município de Belo Horizonte (Transfácil) foram ouvidas. Renaldo de Carvalho Moura, ex-presidente, e Ralison Guimarães de Andrade, atual presidente. A Transfácil é para onde vai o dinheiro pago nas tarifas de ônibus na cidade.
Nesta quinta-feira (26), a CPI vai ouvir Alberto Lage, chefe de gabinete de Alexandre Kalil (PSD), prefeito de BH. Este deve ser o último depoimento da comissão.
