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Estado de Minas RONALDO BATISTA

Ex-vereador de BH vai a júri popular por suspeita de mandar matar rival

Inquérito da Polícia Civil concluiu que Ronaldo Batista teria pago R$ 40 mil para que um grupo matasse Hamilton Dias Moura, que era sindicalista e vereador


05/08/2021 21:37 - atualizado 05/08/2021 21:59

Ronaldo Batista está preso preventivamente desde outubro de 2020(foto: Karoline Barreto/Câmara Municipal de Belo Horizonte)
Ronaldo Batista está preso preventivamente desde outubro de 2020 (foto: Karoline Barreto/Câmara Municipal de Belo Horizonte)
Preso preventivamente suspeito de mandar matar o sindicalista e vereador de Funilândia, Hamilton Dias Moura (MDB), o ex-vereador de Belo Horizonte, Ronaldo Batista, vai a júri popular. A decisão do juiz Marcelo Rodrigues Fioravante foi tomada nesta quinta-feira (5/8). Além de Ronaldo, outras nove pessoas serão julgadas da mesma forma.

Ronaldo Batista está preso preventivamente desde o dia 15 de outubro do ano passado. Na época, ele ainda exercia o mandato de vereador.

De acordo com as investigações, o assassinato de Hamilton foi motivado por vingança e disputas sindicais. Personalidade respeitada entre sindicalistas do setor de transportes, Hamilton era presidente do Sindicato dos Motoristas e Empregados em Empresas de Transporte de Cargas, Logística em Transporte e Diferenciados de Belo Horizonte e Região (SIMECLODIF).

Hamilton foi morto dentro do próprio carro com 12 tiros na cabeça e no pescoço em 23 de julho do ano passado, no Bairro Jardinópolis, próximo à estação de metrô Vila Oeste, na Região Oeste de Belo Horizonte. Ronaldo é acusado de pagar R$ 40 mil para que um grupo matasse o sindicalista.

Moura e Batista chegaram a ser aliados, mas romperam relações em 2010. "A vítima então criou um sindicato à parte, que enfraqueceu o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTR-BH). A arrecadação da instituição foi, inclusive, muito impactada. Hamilton também patrocinava ações judiciais contra o rival, que resultaram em bloqueios de bens no valor aproximado de R$ 6 milhões", esclareceu, na época, o delegado Domênico Rocha, do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP).

De acordo com o inquérito de quase duas mil páginas, Batista teria sido ajudado pelos irmãos Gerson Geraldo Cesário e Antônio Carlos Cesário no planejamento do crime. Além dos três, outras sete pessoas participaram da execução de Moura -  três delas estiveram na cena do crime, Leandro Felix Viçoso, ex-policial penal, Felipe Vicente de Oliveira, policial militar, e Fernando Saliba Araújo.


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