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Estado de Minas ORÇAMENTO

Marcelo Ramos aponta 'armação' de Bolsonaro para aprovar fundo eleitoral

De acordo com o vice-presidente da Câmara dos Deputados, existe um complô para encaminhar o documento depois do dia 10 de agosto


27/07/2021 18:50 - atualizado 27/07/2021 19:30

Vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos(foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputado)
Vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputado)
O deputado Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara, usou as redes sociais, nesta terça-feira (26/7), para falar sobre a demora do envio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com Ramos, essa seria uma “armação” para encaminhar o documento depois de 10 de agosto. Com isso, o presidente receberia o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), sem alterações feitas pelo Congresso Nacional. 

Para Ramos, caso isso aconteça, Bolsonaro poderia colocar no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) o valor do “Fundão Eleitoral”.

“CHEIRO DE ARMAÇÃO! A LDO aprovada pelo CN até agora não foi enviada ao Presidente. Por quê? Se encaminhar depois de 10/8, a LOA vai ser encaminhada com base no PLDO e não na LDO aprovada. Assim, o presidente poderia mandar no PLOA o valor que quisesse (4 bi) e nem precisaria vetar”, escreveu.
 
 

Nessa segunda-feira (26/7),  o presidente Jair Bolsonaro afirmou que deverá sancionar o fundo eleitoral em torno de R$ 4 bilhões para as eleições de 2022 e retirar  o “excesso” aprovado pelo Congresso dentro da LDO, em 15 de julho

O Parlamento quase triplicou o valor dos recursos públicos para financiar as campanhas, que foi de R$ 2 bilhões em 2020, elevando para R$ 5,7 bilhões.

Entenda


A LDO estipula as regras para elaboração do Orçamento federal, incluindo as previsões de receitas, despesas, e a meta fiscal. Por ser um gasto de verba presente nos cofres públicos, o "Fundão" compõe as diretrizes orçamentárias.

O Orçamento 2022 deve ser enviado pelo governo para apreciação do Congresso até 31 de agosto. Bolsonaro, então, tem pouco mais de um mês para propor novos valores. 


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