
“Ele foi para mim uma grande decepção. Não acreditava que cabia no mundo de hoje um radicalismo tão grande”, disse, sobre Bolsonaro. As declarações compõem o perfil do prefeito construído pela revista para a sua edição de junho.
“Fiz campanha e votei no Ciro porque acredito que ele seja um homem muito preparado. Costumo brincar que o Ciro com Lexotan seria uma maravilha”, afirmou, em menção a um famoso calmante.
Pedetistas e Kalil têm estreitado os laços. Em fevereiro, o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, esteve em BH. Na ocasião, afirmou ao prefeito que é entusiasta de uma possível candidatura do ex-presidente do Atlético ao governo mineiro. O PDT compôs o amplo leque partidário que apoiou a reeleição do chefe do poder Executivo municipal.
Ao falar do ex-presidente Lula, Kalil não tergiversou. “Quando ele foi eleito, eu esperava radicalismo. E não veio. Lula fez um governo de centro. Até por isso, acreditei que o Bolsonaro também não seria radical. Hoje acho que o Lula está sofrido, está cansado. Ele é um homem encantador, muito carismático. Eu o conheci num jantar em casa de amigos”.
