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Estado de Minas ARTICULAÇÃO NACIONAL

Pacheco deposita fichas em reunião dos poderes por 'pacto' contra a COVID

Executivo, Judiciário e Legislativo podem costurar união em torno de combate à COVID-19; coalizão é esperança de parlamentares para frear crise


23/03/2021 15:24 - atualizado 23/03/2021 16:26

Rodrigo Pacheco defende aglutinação de forças nacionais para enfrentar coronavírus(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Rodrigo Pacheco defende aglutinação de forças nacionais para enfrentar coronavírus (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), crê que os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo podem se unir para combater à pandemia do novo coronavírus. Nesta quarta-feira (24/3), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deve se reunir com o comandante da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL),e o chefe do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux. A ideia do encontro é formular um pacto nacional de enfrentamento à COVID-19. Pacheco, um dos entusiastas da proposta, também vai participar da costura.

“Há dois caminhos que podemos perseguir no Brasil neste momento: o da união nacional e o do caos nacional. Cabe a nós decidir — e minha decisão é que temos que fazer, sim, uma grande união nacional em torno do enfrentamento à pandemia”, disse, nesta terça (23), em seminário virtual promovido pelo Correio Braziliense, jornal dos Diários Associados, para tratar da retomada econômica brasileira após a epidemia viral.



Lideranças do Congresso Nacional enxergam o encontro como forma de começar a conter os desencontros que marcam a gestão federal da pandemia.

“Aguardamos muito um pacto nacional de união, para que possamos avançar muito rapidamente na solução desse problema para o Brasil. Esperamos muito uma reunião que deve acontecer amanhã com os presidentes da República, da Câmara, do Supremo, do Senado e outros atores, que devem dar conta desse desafio e dessa solução a partir de um pacto nacional que envolva um conceito muito importante: o da união”, projetou Pacheco.

Os “outros atores” citados pelo senador são governadores, prefeitos e parlamentares. Alguns deles devem acompanhar o debate desta quarta.

A reunião vai ocorrer em meio ao pior momento do país ante a COVID-19. Enquanto todas as regiões sofrem com o colapso hospitalar, o Brasil deve bater 300 mil mortes em virtude da doença ainda nesta semana.

Pacheco pede respeito a decisões locais

Bolsonaro oficializou a terceira troca no Ministério da Saúde em um menos de um ano. O novo chefe da pasta é Marcelo Queiroga. Nesta quarta, mesmo dia em que empossou um novo palaciano, o presidente viu o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, vetar ação que anularia medidas restritivas tomadas por governadores.

Ainda durante o Correio Live Talks, Rodrigo Pacheco voltou a assegurar que as instituições democráticas brasileiras têm operado sem obstáculos

“É preciso respeitar os entes federados e a posição de governadores e prefeitos, assim como devemos respeitar as posições do governo federal e do presidente da República. Essa é a essência do federalismo”, pediu, ao falar sobre a independência dos entes federados — União, estados, municípios e o Distrito Federal.

Pressão por CPI

Deputados federais e senadores — sobretudo os ligados à oposição — têm insistido na necessidade de instaurar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a postura do governo Bolsonaro diante da pandemia.

Pacheco, contudo, tem dito que a criação de um comitê de apuração pode atrapalhar a luta contra o vírus. O presidente do Congresso afirmou, nesta quarta, que o foco do Parlamento, por ora, é “minimizar os impactos da pandemia no Brasil”.

 

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.


transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia
  • Em casos graves, as vítimas apresentam:
  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal
  • Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

 


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