
Flordelis pode ser vista em imagem postada nas redes sociais por Clarissa Garotinho (Pros), também deputada. A comitiva de congressistas visitou o governador fluminense, Cláudio Castro (PSC), na sede do poder Executivo. Arthur Lira é o nome o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao comando da Câmara. Ele deve rivalizar com Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado pelo atual comandante da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Nesta quarta, Lira disse que, se eleito, dará prioridade a temas orçamentários. Ele pediu o fim da “politização” das vacinas anti-COVID-19. "Nós temos que tratar todos juntos, desta vez sem politização nenhuma, da questão da vacina. A vacina tem que ser para todos, para toda população, para todo o Estado. Não tem que ser para esse ou para aquele", falou.
Relembre o caso Flordelis
A deputada é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) de ordenar a execução do pastor Anderson do Carmo, seu marido. Ele foi morto em junho de 2019. Pastora evangélica e cantora gospel, Flordelis não foi presa em virtude da imunidade parlamentar. Apesar disso, é monitorada a todo o tempo por uma tornozeleira eletrônica.
Anderson do Carmo foi executado com mais de 30 tiros na porta da casa do casal, em Pendotiba, Niterói (RJ). Na época do assassinato, a deputada federal afirmou que se tratava de um assalto. Apesar disso, a investigação, conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, não demorou muito para encontrar divergências nos depoimentos, além de outras evidências.
De acordo com as investigações, a família tentou esconder as evidências dos crimes chegando até mesmo fazer uma fogueira no quintal da casa para destruir provas. Os policiais acreditam que Flordelis tentou assassinar o pastor pelo menos seis vezes por envenenamento, além de contratar pistoleiros em outras duas vezes.
Alguns dos diversos filhos adotivos de Flordelis estão presos por suspeita de envolvimento no crime.