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Estado de Minas POLÍTICA

Somente 10 vereadores de BH se posicionam sobre novo fechamento do comércio

Seis parlamentares são contrários à medida decretada por Kalil; quatro são favoráveis à decisão da prefeitura; Legislativo tem 41 vereadores


07/01/2021 10:52 - atualizado 07/01/2021 11:23

Dos 41 vereadores de BH, dez se manifestaram publicamente até a manhã desta quinta-feira (7/1) sobre a decisão(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D. A. Press)
Dos 41 vereadores de BH, dez se manifestaram publicamente até a manhã desta quinta-feira (7/1) sobre a decisão (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D. A. Press)
A grande maioria dos vereadores de Belo Horizonte não se posicionou sobre a decisão da prefeitura de fechar o comércio considerado não essencial a partir da próxima segunda-feira (11/01). Até a manhã desta quinta-feira (07/01), somente dez dos 41 parlamentares haviam utilizado as redes sociais para se posicionarem contra ou a favor da decisão.

Dos dez vereadores que se posicionaram, seis se colocam como contrários à decisão: Bráulio Lara (Novo), Ciro Pereira (PTB), Fernanda Pereira Altoé (Novo), Flávia Borja (Avante), Marcela Trópia (Novo) e Nikolas Ferreira (PRTB).

Quatro parlamentares são favoráveis à decisão do prefeito Alexandre Kalil (PSD): Bella Gonçalves (Psol), Iza Lourença (Psol), Macaé Evaristo (PT) e Sônia Lansky da Coletiva (PT). A Câmara Municipal de BH está em recesso e o primeiro dia de trabalho será em 1º de fevereiro (segunda-feira).

Nessa quarta-feira (06/01), ao anunciar a decisão, Kalil disse que BH chegou no limite da COVID-19 e que tentou manter a cidade aberta com os serviços não essenciais. No entanto, os números acabaram subindo, chegando a índices "alarmantes".

Com isso, seguirão abertos setores como supermercados, padarias, mercearias, farmácias, açougues, instituições financeiras, hotéis e similares, serviços automotores e depósitos de construção civil. A prefeitura divulgará decreto nesta sexta-feira (08/01) para informar os horários de funcionamento dos itens essenciais. 

Por outro lado, lojas dos mais variados serviços (roupas, móveis, artigos esportivos, eletrodomésticos armas de fogo, tecidos e sapatos), bares, casas de show, shoppings, livrarias, papelarias, joalherias e bijuterias, salões de beleza e estética, entre outros, terão de fechar as portas. 

A taxa de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 bateu novo recorde em Belo Horizonte nessa quarta (06/01): 86,1%. Esse foi o terceiro dia consecutivo que o indicador bateu recorde, tendo registrado 83,5% na terça e 80,5% no boletim epidemiológico de segunda-feira (04/01). Para efeito de comparação, o percentual de uso na terapia intensiva era de 44% no início de dezembro.

Contudo, vale lembrar que a prefeitura alterou o critério de avaliação em 18 de dezembro do ano passado. Em vez de considerar a oferta em potencial, a Prefeitura de BH passou a colocar na conta apenas os leitos que realmente estavam à disposição da população. Desde o início da pandemia, em março de 2020, este será o terceiro fechamento do comércio e serviços considerados não essenciais na capital mineira.
 
Segundo dados divulgados nessa quarta da prefeitura, Belo Horizonte já registrou 65.848 casos confirmados de COVID-19. São 1.915 mortes provocadas pela doença na cidade, enquanto 108 falecimentos estão sob investigação. 


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