
No almoço, servido na varanda do apartamento do ex-juiz, ficou acertada a intenção dos dois homens públicos se unirem como uma terceira via que não esteja ligada à direita de Bolsonaro nem à esquerda de Ciro Gomes (PDT) e do ex-presidente Lula (PT).
Em caráter inicial, o encontro não definiu quem seria o cabeça de chapa e quem seria o vice em uma eventual candidatura conjunta. O objetivo principal neste momento seria ampliar essa frente, trazendo outros nomes com viés centrista.
Agenda econômica liberal, o combate à corrupção e a redução da desigualdade social seria o tripé da candidatura. Porém, na análise da reportagem, existem outras possíveis candidaturas com este perfil, como a do governador de São o Paulo João Doria (PSDB) e do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).
No encontro, Moro e Huck ainda projetaram o potencial eleitoral de Bolsonaro em 2022, que teria relevância por reinar praticamente sozinho entre os conservadores. Por outro lado, a reeleição estaria comprometida por um 2021 difícil, afetado pelo fim do auxílio emergencial e o elevado desemprego.