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Estado de Minas POLÍTICA

Duda Salabert desiste de pré-candidatura à Prefeitura de BH por aliança com Áurea Carolina

Professora sairia com candidatura própria ao Executivo da capital mineira pelo PDT


postado em 21/06/2020 12:53 / atualizado em 21/06/2020 18:00

Em 2018, Duda não conseguiu se eleger ao Senado, enquanto Áurea foi eleita deputada federal(foto: Reprodução/Twitter Áurea Carolina)
Em 2018, Duda não conseguiu se eleger ao Senado, enquanto Áurea foi eleita deputada federal (foto: Reprodução/Twitter Áurea Carolina)
A professora Duda Salabert (PDT) desistiu da pré-candidatura à Prefeitura de Belo Horizonte nas eleições municipais deste ano. A decisão foi tomada na manhã deste domingo, após conversas com o partido por uma aliança com a deputada federal Áurea Carolina (Psol-MG), também pré-candidata ao Executivo da capital de Minas Gerais. O pleito está marcado para os dias 4 de outubro (primeiro turno) e 25 (segundo turno) do mesmo mês.

À reportagem, Duda Salabert não deu maiores detalhes do motivo, mas disse: “Apoio à frente ampla progressistas proposta pela deputada federal Áurea Carolina”. Ela fez um post nas redes sociais com mas explicações sobre a decisão e agora é pré-candidata à Câmara Municipal de BH para o cargo de vereadora pelo PDT.

Primeira candidata travesti ao Senado Federal, tendo concorrido em 2018, Duda está no PDT desde setembro de 2019. Ela era filiada ao Psol, mas deixou a legenda e alegou “transfobia estrutural do partido”. Nas eleições de 2018, a professora obteve 351.874 votos (1,99% dos votos válidos) em todo estado.

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O que plantarmos hoje colheremos amanhã. Nesse sentido, as eleições deste ano são sementes do que frutificará nas eleições presidenciais de 2022. Como estaremos, nós progressistas, daqui dois anos? Estaremos organizados e fortes para vencermos nas urnas Sérgio Moro, Bolsonaro, Dória, Huck? A resposta para essas perguntas estão nos passos que damos hoje. . . . As pesquisas eleitorais para presidente tem mostrado que se as eleições fossem hoje, a vitória seria novamente do Bolsonarismo, ficando entre Moro e Bolsonaro a disputa pelo protagonismo deste campo, que é alimentado por forças ultrarreacionárias, neoliberais e até mesmo fascistas. Por isso, no tempo do agora, é necessário lambermos nossas feridas, reconhecermos nossas falhas, nos organizarmos e nos unirmos em torno de um projeto popular de país. Ninguém solta a mão de ninguém tem que ser mais do que uma frase, tem que ser uma prática. . . Nesta semana, Áurea Carolina, deputada federal, anunciou que disputará a prefeitura de BH. E mais do que isso: buscará unificar as forças e partidos para construção coletiva de uma BH democrática, popular e progressista. Essa sinergia de forças populares , de movimentos sociais, de coletivos e de partidos progressistas é, na minha leitura, o remédio para a crise política em que estamos mergulhados. Por isso, perante esse desafio posto, retiro minha pré-candidatura à prefeitura de BH. E coloco minha energia na luta por essa unidade popular. . . Agradeço todas pessoas que deram apoio ao meu nome como prefeita. Fiquei imensamente feliz ao ver meu nome em terceiro lugar nas pesquisas espontâneas (mesmo com o boicote transfóbico dos institutos de pesquisa , que insistiram não colocar meu nome nas pesquisas estimuladas). Obrigada! . . E como nossa luta é por democracia, coloco-me como pré-candidata à vereadora de BH, trazendo para disputa eleitoral as bandeiras que carrego: educação, meio ambiente, maternidade, diversidade, renda mínima, geração de empregos e direitos dos animais. Vamos juntas por essa BH que amamos!

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Até o momento, além de Áurea, já disseram estar na disputa em BH o atual prefeito Alexandre Kalil (PSD), os deputados estaduais João Vítor Xavier (Cidadania) e Wendel Mesquita (Solidariedade), a secretária-adjunta de Estado de Planejamento e Gestão Luísa Barreto (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante-MG), o empresário Rodrigo Paiva (Novo) e o ex-deputado federal Wadson Ribeiro (PCdoB). Outros nomes figuram como possibilidades, mas ainda não sinalizaram de forma definitiva, como Bruno Engler (PSL) e Mauro Tramonte (PRB), também parlamentares da Assembleia Legislativa, e o deputado federal Rogério Correia (PT).

Uma data considerada limite para essas definições é 5 de agosto, quando se encerram as convenções destinadas à escolha das coligações e dos candidatos da chapa. Dez dias depois, encerra-se o prazo para legendas e coligações apresentarem à Justiça Eleitoral o requerimento de registro dos candidatos.


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