
À reportagem, Duda Salabert não deu maiores detalhes do motivo, mas disse: “Apoio à frente ampla progressistas proposta pela deputada federal Áurea Carolina”. Ela fez um post nas redes sociais com mas explicações sobre a decisão e agora é pré-candidata à Câmara Municipal de BH para o cargo de vereadora pelo PDT.
Primeira candidata travesti ao Senado Federal, tendo concorrido em 2018, Duda está no PDT desde setembro de 2019. Ela era filiada ao Psol, mas deixou a legenda e alegou “transfobia estrutural do partido”. Nas eleições de 2018, a professora obteve 351.874 votos (1,99% dos votos válidos) em todo estado.
Até o momento, além de Áurea, já disseram estar na disputa em BH o atual prefeito Alexandre Kalil (PSD), os deputados estaduais João Vítor Xavier (Cidadania) e Wendel Mesquita (Solidariedade), a secretária-adjunta de Estado de Planejamento e Gestão Luísa Barreto (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante-MG), o empresário Rodrigo Paiva (Novo) e o ex-deputado federal Wadson Ribeiro (PCdoB). Outros nomes figuram como possibilidades, mas ainda não sinalizaram de forma definitiva, como Bruno Engler (PSL) e Mauro Tramonte (PRB), também parlamentares da Assembleia Legislativa, e o deputado federal Rogério Correia (PT).
Uma data considerada limite para essas definições é 5 de agosto, quando se encerram as convenções destinadas à escolha das coligações e dos candidatos da chapa. Dez dias depois, encerra-se o prazo para legendas e coligações apresentarem à Justiça Eleitoral o requerimento de registro dos candidatos.
