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Estado de Minas

Witzel desafia Flávio Bolsonaro a abrir sigilos bancário e telefônico

Governador do Rio, alvo de operação da Polícia Federal pela manhã, disse que coloca seus dados à disposição da Justiça e espera que o senador faça o mesmo: "Quem não deve, não teme"


postado em 26/05/2020 21:46 / atualizado em 26/05/2020 22:21

(foto: Carlos Magno/Divulgação)
(foto: Carlos Magno/Divulgação)

Depois de classificar a Operação Placebo, da Polícia Federal (PF), como um ato de perseguição política do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e afirmar que é inocente, o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) desafiou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos). A operação mira supostas fraudes em contratos de hospitais de campanha no Rio de Janeiro. 
Pelo Twitter, o governador disse que seus sigilos bancário e telefônico estão à disposição da Justiça e pediu que o filho do presidente fizesse o mesmo.

"Senador Flávio Bolsonaro, o senhor, que some com o Queiroz e foge da Justiça, faça como eu: abra seus sigilos bancário e telefônico e deixe que investiguem sua rachadinha e da sua família. Meu sigilo está à disposição da Justiça. Aguardo o seu. Quem não deve não teme", publicou o governador fluminense. 
 
Durante todo o dia, Witzel e Flávio trocaram farpas depois que a PF cumpriu mandado de busca e apreensão do Superior Tribunal de Justiça em vários endereços ligados ao governador e sua esposa, a advogada Helena Witzel.
 
Flávio disse que se arrependia de ter ajudado o ex-juiz a se eleger. "Como eu me arrependo de ter, eu, te elegido governador. Quantas caminhadas você chegava do nada para me acompanhar? Você não me deu um voto. Você ficava ligando para o Queiroz. Um cara correto, trabalhador, dando sangue por aquilo em que acredita", disse o senador.

Essa foi uma das poucas vezes em que Flávio Bolsonaro faz um elogio público a Fabrício Queiroz, que é o responsável pela investigação aberta contra o senador. A última vez foi em 6 de dezembro de 2018. Desde a última menção, Flávio vem tentando se desvincular do policial aposentado.
 
Mais cedo, em pronunciamento no Palácio Laranjeiras, sua residência oficial, Wilson Witzel chamou o presidente de fascista e disse que o senador Flávio Bolsonaro deveria estar preso.


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