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Estado de Minas GOVERNADOR DO RIO

Wilson Witzel é alvo da Polícia Federal em suspeita de corrupção na construção de hospitais de campanhas

Policiais cumprem mandado na residência oficial do governador do Rio de Janeiro


postado em 26/05/2020 07:47 / atualizado em 26/05/2020 09:50

(foto: Eliane Carvalho/Fotos Públicas)
(foto: Eliane Carvalho/Fotos Públicas)

Mais um governador entra para a lista dos chefes do Executivo do Rio de Janeiro a figurar em inquéritos sob investigação da Polícia Federal. Na manhã desta terça-feira, policiais da corporação cumprem mandado de busca e apreensão contra Wilson Witzel (PSC), no Palácio das Laranjeiras, residência oficial dos governadores fluminenses.


A operação da Polìcia Federal, batizada de Placebo, cumpre mandados de busca e apreensão em 12 endereços do Rio de Janeiro e de São Paulo.

 

A suspeita da Polícia Federal envolve desvios de recursos para a cosntrução de hospitais de campanha no Rio de Janeiro para assistência dos pacientes contaminados pelo coranavírus, com sintomas graves da COVID-19

Nota da Polícia Federal

As ordens foram expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). "Elementos de prova, obtidos durante investigações iniciadas no Rio de Janeiro pela Polícia Civil, pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal no Estado, foram compartilhados com a Procuradoria Geral da República no bojo de investigação em curso no Superior Tribunal de Justiça e apontam para a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro", informou a PF em nota.

Entenda o caso

O nome de Witzel na lista de investigaçõespela Polícia Federal veio a público no último dia 15, quando agentes da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro vazarm informações a respeito da suspeita que recai sobre o governador, de envolvimento de desvio de recursos públicos.

No dia anterior, a Polícia Federal prendeu no Rio o empresário Mário Peixoto, o ex-deputado Paulo Melo e mais três pesssoas, sob suspeita de desvios de recursos destinados à saude pública.
As empresas de Peixoto têm contrato com o governo carioca desde a gestão do governador Sérgio Cabral (MDB), preso desde 2016 e condenado em 11 penas por desvio de dinheiro público.

Fiscal

Um dia depois da confirmação de que seu secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, encontrou-se já durante a quarentena com o empresário Mário Peixoto, preso na última quinta-feira (14) sob acusação de fraudar contratos na área da Saúde, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou na terça-feira (19) que não é "fiscal" de secretários nem vai "ficar perguntando" o que cada secretário faz na vida pessoal.

Prisão

Todos os ex-governadores do Rio vivos e eleitos como cabeça de chapa desde a redemocratização estão presos ou passaram em algum momento pela cadeia. Confira aqui


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