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Estado de Minas ENTREVISTA AO FANTÁSTICO

Moro aponta 'posição negacionista' de Bolsonaro sobre pandemia e agrega: 'Parece que falta um planejamento geral'

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública sempre foi favorável ao isolamento social durante pandemia do novo coronavírus


postado em 25/05/2020 00:48 / atualizado em 25/05/2020 00:56

Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, sempre foi favorável ao isolamento social durante pandemia do novo coronavírus(foto: Reprodução/Fantástico)
Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, sempre foi favorável ao isolamento social durante pandemia do novo coronavírus (foto: Reprodução/Fantástico)
Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro sempre se mostrou favorável ao isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus, mostrando alinhamento com o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Neste domingo, durante entrevista ao Fantástico, da TV Globo, ele não apenas falou da suposta interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, mas também fez críticas à postura do presidente e do governo quanto a políticas de controle da COVID-19 no país.


Entre tantas medidas controversas de Bolsonaro, Moro citou a demissão de Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde, em plena ascensão dos números da doença, e pressões que levaram o sucessor Nelson Teich a renunciar ao cargo.

A própria questão das substituições no Ministério da Saúde, acho que são absolutamente controversas. É claro que o presidente escolhe os seus ministros, mas são substituições bastante questionáveis do ponto de vista técnico. Quero dizer que eu também me sentia desconfortável com essa gestão. A posição do governo federal em relação à pandemia é muito pouco construtiva”, disse.

No momento, quem ocupa a pasta da Saúde é um militar, o general Eduardo Pazuello. Bolsonaro o colocou no cargo de forma interina para substituir Teich.

Moro aponta desorganização do governo para tratar o assunto. “Dentro do governo, dentro de várias reuniões que eu participei, isso pode ser dito melhor pelo ministro Mandetta, isso foi alertado: o risco de que houvesse essa escalada de mortes e, no entanto, parece que falta um planejamento geral por parte do Governo Federal em relação a essas questões”.

Moro lamenta que o presidente nem sempre ouça seus ministros para tomar decisões estratégicas para o país. “Agora, a minha lealdade ao próprio presidente, necessita, demanda que eu me posicione com a verdade, com o que eu penso, e não apenas concordando com a posição do presidente. Se for assim, não precisa de um ministro, precisa de um papagaio”.


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