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Estado de Minas CRÍTICA

Bolsonaro: 'Lamento que final da carreira de Moro seja desta forma'

Segundo o presidente, o ex-ministro saiu da entrevista coletiva na qual pediu demissão e logo depois passou as mensagens trocadas com a deputada Carla Zambelli para o jornalista William Bonner


postado em 19/05/2020 20:21 / atualizado em 19/05/2020 21:17

Jair Bolsonaro foi ao ataque contra seu ex-ministro Sergio Moro(foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Jair Bolsonaro foi ao ataque contra seu ex-ministro Sergio Moro (foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
 

O presidente Jair Bolsonaro disse lamentar que "o final da carreira de Moro seja desta forma", citando a entrega de mensagens entre o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP). Segundo Bolsonaro, Moro saiu da entrevista coletiva na qual anunciou sua saída do governo e logo na sequência passou as mensagens trocadas com a deputada para "o Bonner", referência ao âncora do Jornal Nacional, William Bonner.

A fala de Bolsonaro aconteceu em entrevista ao blogueiro Magno Martins, transmitida nas redes sociais e pela Rede Nordeste de Rádio no começo da noite desta terça-feira, 19.


Na entrevista, Bolsonaro disse que o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, "tem carta branca para trabalhar" e negou que tenha intenção de interferir na PF, conforme acusou Moro. Parte do inquérito derivado da denúncia do ex-ministro, a reunião ministerial do dia 22 de abril, que foi gravada, não deveria ser liberada ao público, na opinião do presidente.

"O STF não deveria liberar o trecho da reunião sobre política internacional", defendeu Bolsonaro, que disse temer uma reação internacional a falas suas e de ministros que possam ter ocorrido durante a reunião.

Bolsonaro ainda comentou a entrevista dada pelo empresário Paulo Marinho, seu ex-aliado e suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), na qual Marinho disse que o filho mais velho do presidente soube de antemão que uma operação da PF implicaria funcionários dele, então deputado estadual no Rio. A informação teria sido passada à família Bolsonaro por um delegado da PF simpatizante do projeto político da família, segundo o empresário. "Vai ter de provar quem foi o delegado que vazou", disse o presidente.


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