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Estado de Minas

Servidores da saúde e educação cobram de Zema data para 13º salário

Pelo menos seis sindicatos de várias categorias marcaram para quarta-feira (18) uma manifestação na Cidade Administrativa para cobrar do governo de Minas uma data para o pagamento do benefício


postado em 17/12/2019 18:22

(foto: Sindute-MG/Divulgação)
(foto: Sindute-MG/Divulgação)

A decisão do governo de Minas de garantir o pagamento do 13º salário apenas para servidores da segurança pública gerou insatisfação nas outras categorias.

Sindicatos das áreas da educação, saúde, das secretarias e órgãos administrativos do estado convocaram manifestação nesta quarta-feira (18), às 14 horas, na Cidade Administrativa e cobram do governador Romeu Zema uma data para o pagamento do benefício natalino a todo funcionalismo mineiro.

“Nos sentimos traídos pelo governador. A promessa era de que a antecipação do nióbio garantiria o pagamento de todas as categorias, sem distinção. Então o governo diz que mesmo sem o recurso já tem como pagar para os servidores da segurança. Queremos isonomia no tratamento dos servidores. Claro que os servidores de segurança merecem muito receber. Assim como a área da saúde, que tem responsabilidade social de cuidar da vida do cidadão e está 10 anos sem reajuste”, afirmou Renato Barros, diretor do Sindicato Único dos Trabalhadors da Saúde (Sindsaúde-MG).

Nesta semana o secretário de Governo, Bilac Pinto (DEM), anunciou que os servidores da segurança pública em Minas Gerais vão receber a primeira parcela do 13º salário no próximo sábado (21), independentemente de o governo realizar a operação de crédito do nióbio na Bolsa de Valores de São Paulo.

A coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindute-MG), Denise Romano, ressaltou que os servidores da educação negociam com o governo o pagamento do 13º desde agosto e que o recurso que o estado deixou de investir na educação ao longo do ano seria o suficiente para quitar quatro folhas de pagamento dos servidores da área.

“Vivemos uma situação constrangedora no estado. Com uma diferenciação sobre a importância das categorias do funcionalismo. Entendemos que o policial tem todo o direito de dar um natal para seus filhos, assim como a professora também tem. A professora também tem direito de usar esse recurso para pagar as contas que não conseguiu pagar ao longo do ano”, afirma Denise Romano.

Manifestações  

Nesta terça-feira (17), representantes dos professores foram à Assembleia cobrar dos parlamentares uma atuação contra a decisão do governo de priorizar os servidores da segurança pública. Os manifestantes levaram faixas e cartazes pedindo que o governador Zema apresente uma data para o pagamento do restante do funcionalismo.

“Há uma opção política de fazer o pagamento de um setor e ignorar os outros, como se eles não existissem para a sociedade mineira. Uma decisão absurda e desrespeitosa. Professoras e auxiliares estão vendo que o governo está escolhendo quem ele vai pagar e 80% do funcionalismo ficará em informação sobre seu 13º salário”, reclamou a deputada Beatriz Cerqueira (PT).

O Sindpúblicos-MG também convocou manifestação para quarta-feira e espera um posicionamento do governo sobre quando o benefício será pago para as outras categorias.

“Em virtude das informações que apenas as forças de segurança pública receberão a primeira parcela do 13º, independente da realização do leilão de nióbio, o que comprova o descaso do governo com as demais secretarias do Poder Executivo, o Sindipúblicos convoca todos os servidores para manifestação às 14 horas, na Cidade Administrativa”, disse em nota Geraldo Henrique, diretor do sindicato.

O governo de Minas informou nesta terça-feira (17) que o pagamento do restante dos servidores dependerá do sucesso da operação de antecipação dos créditos do nióbio. A definição de uma data para o leilão depende da Bolsa de Valores de São Paulo.


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