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Estado de Minas

Zema anuncia venda de aeronaves do estado para 'acabar com farra de voos'

Governador afirmou que só serão mantidos os aviões que forem necessários e que todos os voos terão os custos e a justificativa informados no Portal da Transparência


08/02/2019 18:25 - atualizado 08/02/2019 19:05

(foto: Gil Leonardi/Imprensa MG )
(foto: Gil Leonardi/Imprensa MG )

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), anunciou, nesta sexta-feira, a venda de todas as aeronaves do estado, utilizadas pelo governo. Só devem ser mantidos os aviões que forem utilizados para emergências e pelas forças de segurança. Ao todo, o governo do estado tem sete aeronaves, entre aviões e helicópteros. Segundo Zema, a medida é para acabar com a “farra no uso das aeronaves” em governos anteriores.


“Até o ano passado, quem governava Minas tinha à disposição sete aeronaves, entre aviões a jato e helicópteros. Na minha opinião, um absurdo. Era uma farra no uso dessas aeronaves”, afirmou, em postagem nas redes sociais.


Ainda de acordo com o governador, a ordem já foi dada ao Gabinete Militar para que as aeronaves sejam comercializadas. No entanto, ainda não há informações de quantas aeronaves serão efetivamente vendidas e nem a quantia que deve ser arrecadada.


“Já solicitei ao Gabinete Militar que todas as aeronaves que não sejam necessárias sejam vendidas e que todo voo seja comunicado no Portal da Transparência”, concluiu.


A venda das aeronaves do estado é uma promessa de campanha de Zema. Durante a disputa pelo governo de Minas, o atual governador já tinha postura crítica em relação à utilização dos aviões.


Críticas 


O anúncio feito nesta sexta-feira veio, mas não sem antes gerar críticas. Isso porque na primeira viagem à Brasília, Romeu Zema utilizou o avião do estado.

Nas redes sociais, políticos mineiros questionaram o uso do avião. No encontro, o governador, vice-governador Paulo Brant (Novo) e o secretário de Estado da Fazenda, Gustavo Barbosa, se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e com ministros do governo federal para discutir a renegociação da dívida com a União e investimentos no estado.


Na época, o governo de Minas justificou que o gabinete militar cotou as passagens dos três e que o valor pago ficaria mais caro que o consumo de combustível.


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