Pimentel criticou a política de preços adotada pela Petrobras e disse que os governos estaduais não podem ser sacrificados por uma crise que começou por erros do Palácio do Planalto.
“A recente proposta do governo federal, que incluiu o zeramento da Cide e PIS/Cofins, vai significar uma perda de R$ 40 milhões mensais na receita do estado. Para se ter uma ideia isso é o que custa o transporte escolar todos os meses em Minas. É um golpe grande na receita do estado essa concessão que o governo federal está fazendo como chapéu do estado para atender demandas dos caminhoneiros”, afirmou Pimentel.
Após reunião com representantes de várias instâncias de poder de Minas e com o gabinete de crise (grupo formado para discutir ações contra o desabastecimento), o governador prorrogou o ponto facultativo no estado e afirmou que o governo estadual continua priorizando o abastecimento dos serviços essenciais na capital e no interior.
O governador avaliou que a situação está “razoavelmente” controlada em Minas, mas se mostrou preocupado caso a paralisação dos caminhoneiros continue nos próximos dias.
“Em Minas Gerais a situação está razoavelmente estabilizada, mas isso não quer dizer que estamos tranquilos em relação a esse momento. Existe preocupação porque se a crise se prolongar podemos ter problemas mais graves do que temos até o momento”, avaliou Pimentel.
