![Servidores do SUS estão sendo enviados à região para compor uma força-tarefa de atendimento aos yanomamis(foto: Ministério da Saúde/Divulgação) Servidores do SUS atendendo próximos a um helicóptero](https://i.em.com.br/xlcP2uGMg2ZyOPoE5EXeaMGUUys=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2023/01/24/1448510/servidores-do-sus-atendendo-proximos-a-um-helicoptero_1_127148.jpg)
As principais causas de internação são:
- diarreia e doença gastrointestinal aguda;
- desnutrição grave;
- pneumonia;
- malária;
- acidentes com cobras
O governo federal decretou estado de emergência no território yanomami. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, 570 crianças desse povo morreram por contaminação por mercúrio e fome, causadas pelo "impacto do garimpo ilegal na região", nos últimos quatro anos.
Desde esta terça (24), servidores do SUS (Sistema Único de Saúde) estão sendo enviados à região para compor uma força-tarefa de atendimento aos indígenas.
Nos últimos anos, a população Yanomami passou por desassistência e dificuldade de acesso aos atendimentos de saúde. Casos de desnutrição e insegurança alimentar, principalmente entre as mais de 5 mil crianças da região, foram registrados.
Profissionais de saúde relatam falta de segurança e vulnerabilidade para continuar os atendimentos, dificultando ainda mais a assistência médica aos indígenas.
A região é palco de confrontos violentos e frequentes entre garimpeiros e os indígenas, além de denúncias de negligência do governo do Estado e da antiga gestão Bolsonaro.