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Estado de Minas AGLOMERAÇÃO

Prefeitura libera camelôs no Rio, mas comércio em geral segue fechado

Prefeito Marcelo Crivella alega que município zerou a fila de espera para UTIs, mas taxa de ocupação de leitos públicos para COVID-19 está em 90%


postado em 04/06/2020 15:31 / atualizado em 04/06/2020 17:48

Autorização para o trabalho de ambulantes no Rio de Janeiro preocupa a população (foto: RICARDO MORAES/Reuters - 15/2/12)
Autorização para o trabalho de ambulantes no Rio de Janeiro preocupa a população (foto: RICARDO MORAES/Reuters - 15/2/12)
A Prefeitura do Rio liberou 14 mil vendedores ambulantes licenciados para retomar suas atividades na capital fluminense. Assim como a maior parte do comércio em geral, os camelôs não haviam sido contemplados na flexibilização da quarentena anunciada pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) no decreto assinado na segunda-feira (1º), mas foram incluídos em edição extra do Diário Oficial no dia seguinte.

O relaxamento da quarentena havia autorizado, inicialmente, o retorno às atividades apenas de lojas de móveis e decoração, além das concessionárias de veículos. Crivella considera que esse tipo de comércio não causa aglomeração, e a liberação permitiria o início de uma abertura que ele classificou como "lenta, gradual e com segurança".

O trabalho dos camelôs – que em muitos casos trabalham em bancas próximas umas às outras –, no entanto, pode causar aglomeração. E isso num momento em que a cidade do Rio apresenta aumento no número de mortes por COVID-19.

Na quarta-feira (03), o estado bateu recorde de registro de óbitos pelo novo coronavírus: foram 324, elevando o total a 6.010 desde o início da pandemia. Ao todo, 59.240 casos da doença já foram confirmados, dos quais 32.951 apenas na capital.

O prefeito tem justificado a abertura gradual das atividades comerciais alegando que o município do Rio zerou a fila de espera para UTIs.

Nesta quinta-feira (04), segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a taxa de ocupação de leitos de UTI para casos do novo coronavírus na rede SUS da cidade – que inclui unidades de saúde também geridas pelo Estado e pelo governo federal – é de 90%.

Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria para pacientes com suspeita de covid é de 55%.



O que é coronavírus?

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.



Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia


Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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