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Estado de Minas DECISÃO DA JUSTIÇA

Chacina de Unaí: advogado de condenado deve recorrer decisão do STJ

Justiça determinou a execução provisória dos réus Norberto Mânica, José Alberto de Castro e Hugo Alves Pimenta, condenado pela Chacina de Unaí, em 2004


13/09/2023 09:30 - atualizado 13/09/2023 09:53
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protesto pedindo justiça pela chacina de Unaí
Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva foram assassinados a tiros em uma emboscada em 2004 (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

O advogado de Hugo Alves Pimenta, um dos réus condenados pela chamada Chacina de Unaí, informou que irá recorrer da decisão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou a execução provisória das penas dos três réus do caso.

 

Além de Hugo, Norberto Mânica e José Alberto de Castro foram considerados culpados pelo tribunal do júri na chacina ocorrida em janeiro de 2004. Eles teriam contratados os pistoleiros que assassinaram os auditores fiscais do Ministério do Trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves e o motorista Aílton Pereira de Oliveira.

 

O proprietário rural Norberto Mânica, acusado de ser o mandante do crime, foi condenado a pena de 56 anos e três meses de reclusão. Os réus José Alberto de Castro e Hugo Alves Pimenta, denunciados por contratarem, os ministros estabeleceram a pena em 41 anos e três meses e em 27 anos de reclusão.

A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com a defesa de Norberto Mânica e José Alberto de Castro e aguarda retorno.

Relembre o caso

Em 28 de janeiro de 2004, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva foram assassinados a tiros em uma emboscada quando investigavam condições análogas à escravidão na zona rural de Unaí, incluindo as propriedades da família Mânica. O motorista Ailton Pereira de Oliveira, que acompanhava o grupo, também foi morto.

Os pistoleiros Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan Rocha Rios e Willian Gomes de Miranda foram condenados a 76, 94 e 56 anos de prisão, respectivamente, e cumprem pena na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


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