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Estado de Minas RECÉM-NASCIDA MORTA

Exame do IML descarta hipótese de abuso sexual de criança em Ouro Preto

Pais seguem presos. Nesta terça, corpo do bebê foi sepultado no cemitério de Ouro Preto. Mãe foi liberada pela Justiça para acompanhar enterro


04/07/2023 11:56 - atualizado 04/07/2023 12:53
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Delegada aguarda, agora, laudo sobre marcas de agressão encontradas no corpo da recém-nascida
Delegada aguarda, agora, laudo sobre marcas de agressão encontradas no corpo da recém-nascida (foto: Reprodução PCMG)

Está descartada a hipótese de violência sexual contra a recém-nascida de seis meses, que morreu no último sábado, na Santa Casa de Ouro Preto, na Serra do Espinhaço. A informação é da delegada Celeida de Freitas Martins, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), que preside as investigações.

“Havia, sim, uma hipótese de abuso sexual contra o bebê, num primeiro momento, mas depois da realização da perícia médico-legal essa hipótese foi afastada. O estufamento da região anal é um fenômeno pós-morte típico, ou seja, comum de acontecer. As investigações prosseguem para apurar as circunstâncias do óbito da criança. No entanto, o abuso sexual está afastado”, diz a delegada.

 

Os pais da criança, o homem de 29 anos, e a mulher de 21, estão presos, por decisão judicial. Nesta terça-feira, a mãe foi liberada para acompanhar o sepultamento da criança, retornando, em seguida, à delegacia.

 

O bebê deu entrada no hospital com vários sinais de violência, o que chamou a atenção dos médicos, que chamaram a Polícia Militar. A criança teve uma parada cárdio-respiratória. Os médicos ainda tentaram reanimá-la, durante 30 minutos, numa tentativa que não surtiu efeito.

 

Com a conclusão e eliminação dos exames da primeira suspeita, a polícia espera, agora, o resultado das marcas encontradas no corpo da menina, pois existe, ainda, a suspeita de que ela tenha sofrido agressões físicas.

 

Os pais continuam alegando que a criança tinha caído de um sofá, no chão. As feridas, no entanto, em especial as encontradas no rosto do bebê,  chamaram a atenção dos médicos. Os machucados eram incompatíveis com uma queda. Eles apontam que os machucados seriam de uma possível agressão.

 

A mãe afirma que a filha estava com o pai na sala da casa e não presenciou o momento da queda. Já o pai disse que tinha deixado a criança no sofá e foi até a cozinha para pegar alguma coisa para comer e quando retornou a criança estava no chão. Ele chamou a mulher e correram para a Santa Casa.

 

 


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