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Estado de Minas AINDA EM INVESTIGAÇÃO

Assalto no BH Shopping: após um ano, suspeitos não foram identificados

Nove homens teriam participado de assalto à joalheria de luxo em BH, mas até agora nenhum foi identificado ou preso


05/05/2023 19:30 - atualizado 05/05/2023 19:33

Assalto joalheria BH Shopping
Suspeitos levaram 13 relógios da marca Rolex, com preços estimados entre R$ 40 mil e R$ 300 mil, além de joias (foto: Reprodução / Redes Sociais)
Depois de quase um ano, nenhum dos sete suspeitos de assaltar a joalheria Manoel Bernardes no BH Shopping, no bairro Belvedere, na Região Centro-Sul da capital, foi identificado. O crime aconteceu no dia 7 de maio, véspera do dia das mães. Desde então, a Polícia Civil de Minas Gerais tenta reconhecer as nove pessoas que entraram armadas no centro comercial. 

Na ação, os suspeitos levaram 13 relógios da marca Rolex, com preços estimados entre R$ 40 mil e R$ 300 mil, além de joias. Durante a fuga, o grupo abandonou dois veículos que foram roubados, em São Paulo. 

De acordo com o delegado Gustavo Barletta, do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio da PCMG (Depatri), diligências estão sendo feitas desde o dia do fato. No entanto, apesar da apuração já ter avançado, o inquérito continua aberto.

Até esta sexta-feira (5/5), dois dias antes do aniversário de um ano do crime, a corporação não informou se algum envolvido já foi identificado ou preso. 
“Apesar de já terem sido feitas diversas diligências policiais, as investigações ainda estão em andamento. E, tão logo sejam concluídas, vamos apresentar a toda sociedade mineira todas as diligências realizadas pelo Depatri na apuração desse fato criminoso”, disse o delegado.

Sem resposta

Em setembro de 2022, a reportagem do Estado de Minas questionou o Depatri como estavam as investigações do caso. Na época, a pasta afirmou que as apurações estavam em “fase avançada” e que, desde o registro da ocorrência, a corporação já havia coletado depoimentos de vítimas e testemunhas, além de analisar imagens do circuito interno de segurança do shopping e da joalheria. 

“Equipes de policiais trabalham em campo desde o dia do ocorrido, da ação criminosa, para compilar mais indícios, com mais detalhes, para robustecer o caderno de provas. [...] As demais etapas da investigação serão repassadas, em momento oportuno, para não comprometer o andamento do feito”, afirmou.

O assalto 

Conforme a major Layla Brunella, porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais, enquanto quatro integrantes da suposta quadrilha roubaram a loja, outros três esperaram no estacionamento do shopping com dois veículos. Para garantir a fuga, eles renderam um segurança do shopping, que foi levado como refém.

Ainda no estacionamento, os suspeitos efetuaram dois disparos de arma de fogo contra um segundo segurança, que estaria na perseguição, mas ele não foi atingido.

O refém e os veículos – um Hyundai Creta e um Hyundai HB20, ambos fruto de roubo (com placas clonadas) – foram abandonados em uma rua próxima ao shopping, onde houve tentativa de incendiá-los para eliminar provas.

A quadrilha foi resgatada por outros dois indivíduos em novos veículos, sendo que um deles seria um Chevrolet Onix vermelho.

No shopping, a Polícia Militar impediu que clientes e funcionários saíssem, para que o estabelecimento fosse vasculhado. A Polícia Militar ainda montou cercos para tentar capturar a quadrilha nas divisas do Estado.


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