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Estado de Minas CHUVAS

Aposentado morre soterrado por parede da casa no bairro Palmital

Vizinhos lamentam a tragédia que causou a morte de José Martins Teixeira, que estava sozinho em casa no momento do temporal


08/12/2022 13:27 - atualizado 08/12/2022 14:16

Foto da parte da frente da casa de José Martins Teixeira
uma parede do fundo da casa desabou e atingiu o aposentado José Martins Teixeira, que morreu no local (foto: Edésio Costa/EM/DA PRESS)

Um rastro de lixo e entulho misturados à lama demonsta a força da enxurrada que atingiu o Bairro Palmital, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, durante o temporal dessa quarta-feira (7/12). As chuvas sempre trazem prejuízos aos moradores que vivem próximo a um córrego que corta o bairro. Dessa vez, no entanto, o temporal trouxe ainda mais tristeza: a morte de José Martins Teixeira, de 72 anos, que ficou soterrado depois de parte de sua casa desmoronar.

 

O Corpo de Bombeiros informou que parte da residência desmoronou e atingiu o aposentado que estava sozinho em casa. De acordo com os bombeiros, a parede recebeu o impacto de um muro que desmoronou. A parte da frente da casa não ficou danificada, mas, por uma fresta na parede, era possível ver os destroços do desabamento. 

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Destroços do desabamento
Por uma buraco na parede é possível ver os destroços do desabamento (foto: Edésio Costa/EM/DA PRESS)
 

 

A morte do aposentado deixou a vizinhança consternada. Ele era uma pessoa muito querida no bairro. "Toda vez que ia ao supermercado, passava pela porta dele e sempre o cumprimentava. Ele era um senhor muito feliz e conversava com todo mundo. É muito triste perder uma pessoa da maneira como ele se foi", diz o vizinho Gustavo Tito, de 25 anos.

 

A faxineira Elizabeth Pereira, de 54, também lamentou a morte do vizinho. Ela lembra que, em todo período de chuva, os moradores ficam apreensivos. "Foi muito triste a morte do Seu Zé. Todo mundo gostava dele", afirma. Elizabeth diz que os vizinhos não puderam fazer nada para socorrê-lo, porque a chuva estava muito forte.

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Também vizinho da vítima, o aposentado Pedro Maurício da Silva, de 70, ficou ilhado em casa com o transbordamento do córrego que passa na rua Valdivino de Oliveira. "Ele tem parente, mas não moravam com ele. Ele estava sozinho. Parece que a parede caiu e o atingiu", disse Pedro. Ele mora há  duas décadas na região. "Tem 22 anos que moro aqui, mas que a água entrou na minha casa foi apenas uma vez. E agora essa chuva", afirma.


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