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Estado de Minas INVASÃO

Outra escola de Contagem foi alvo de vandalismo nesta terça-feira

Ainda não há confirmação se os ataques foram feitos pelo mesmo grupo, que deixou pichações neonazistas em outra escola de Contagem


29/11/2022 12:41 - atualizado 29/11/2022 12:55

Imagem mostra escola vandalizada no bairro Solar do Madeira
Escola Municipal José Silvino Diniz foi invadida e vandalizada durante a madrugada. À menos de 6km, outra escola também sofreu com depredações no mesmo dia (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)

Mais uma escola de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi alvo de vandalismo durante a madrugada desta terça-feira (29/11). A Escola Municipal Professora Maria Martins, no Bairro Tropical, amanheceu com vidros e câmeras quebrados.

A instituição fica a cerca de 5 km da Escola Municipal José Silvino Diniz, no bairro Solar do Madeira, onde foram registrados ataques de cunho neonazista na manhã de hoje. A polícia investiga se os ataques foram feitos pelo mesmo grupo.

"Foi só depredação de vidros, não houve referências ao neonazismo na escola Mariazinha, mas ocorreu também o vandalismo", comentou assessora da Secretaria Municipal de Educação de Contagem, Tereza Cristina de Oliveira.

Segundo a Polícia Militar (PM), ainda não foi possível quantificar os danos na unidade.

Pichações neonazistas

Na madrugada desta terça-feira (29/11), a Escola Municipal José Silvino Diniz foi invadida e vandalizada.

Quando os funcionários e professores chegaram para trabalhar na manhã de hoje, encontraram vidros de janelas e carteiras quebrados, vasos de plantas revirados, pichações de suástisca, o maior símbolo do nazismo, e o nome do Hitler.

O ataque supostamente faz parte de um jogo, inspirado em um videogame, e que envolve uma série de desafios, entre eles o vandalismo. A informação está sendo investigada pela Polícia Civil.

Medo

O ataque abalou professores, funcionários e mães de alunos. Uma funcionária, que preferiu não se identificar, teme uma tragédia. "Eles falam que foi só uma brincadeira de criança, mas o que fica pra gente é o medo. Vamos ficar esperando pra ver o que vai acontecer?", questiona.

As crianças também estão com medo de voltar para a escola. "Meu menino de 10 anos já não quer vir. Eu tive que tranquilizá-lo e dizer que ele não precisa voltar até que isso seja resolvido", contou uma mãe. As aulas foram suspensas até 1º de dezembro, devido aos danos.

Reforço no policiamento

A Guarda Municipal afirma que irá intensificar o patrulhamento noturno nos arredores da escola. "A escola já tem toda uma dinâmica no período diurno. Vamos intensificar à noite", declarou o comandante da corporação, Wedisson Luiz.

Ele destacou, ainda, que o caso está sendo investigado. "Nós ainda não temos nenhuma confirmação dessa situação. Estamos apurando com cautela, com cuidado. A Polícia Civil inclusive já está no circuito investigando", adiantou.


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