(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ESCOLA NO SUL DE MINAS

Após injúria racial contra criança, professora e monitora são exoneradas

Criança tem 3 anos e não vai mais a escola onde sofreu os atos de racismo. Prefeitura explica pelas redes sociais, que MP já recebeu documentação do caso.


25/10/2022 17:37 - atualizado 25/10/2022 17:54

Delegacia da Mulher de Lavras
Caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher de Lavras. (foto: Prefeitura Municipal de Lavras/Reprodução)
Luiz Fernando Figliagi - Especial para o EM
 
Uma professora e uma monitora foram exoneradas de uma creche municipal em Ijaci, no Sul de Minas, por injúria racial contra uma criança de 3 anos.
 
O caso aconteceu no mês de março e, em setembro, a prefeitura da cidade começou a realizar as investigações sobre o assunto.
 
Por meio das redes sociais, o prefeito Fabiano da Silva Moreti (MDB) comunicou aos moradores que as duas teriam sido afastadas e que não eram funcionárias de carreira, mas sim, entraram na escola por um processo seletivo.
 
“A administração 2021 a 2024, repudia atos de racismo, bullying e que vá contra a honra, a crença e a religião da pessoa”, diz o prefeito.
 
 
A secretária de Educação, Valéria Aparecida Fabri Ribeiro Lucas, participou do pronunciamento e explicou que a criança saiu da escola por motivos
pessoais.
 
Conforme o executivo, Ministério Público, Justiça da Infância e Conselho Tutelar foram notificados sobre o caso.
 
A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, do município de Lavras, quem acompanha o caso.

O que diz a Polícia

Segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a mãe da criança registrou o boletim de ocorrência em 5 de outubro. 
 
"De acordo com o relato, a criança, de 3 anos de idade, sofreu injúria racial e maus-tratos por parte de funcionários de uma creche municipal localizada em Ijaci", explica. 
 
O registro da ocorrência, conforme a Polícia Civil, aponta que os fatos ocorreram há algum tempo e que o Conselho Tutelar foi notificado, tendo tomado providências necessárias.
 
A PCMG, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Lavras, instaurou inquérito para apurar o caso.
 
"Mais informações serão repassadas após a conclusão da investigação", diz.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)