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Estado de Minas DESAPARECIDOS

Bruno e Dom: ato em BH critica buscas 'lentas e ineficientes'

O ato ocorreu na FAE, dentro do campus Pampulha da UFMG a partir de 13h30. Professores, estudantes, jornalistas e ativistas estavam presentes


15/06/2022 16:11 - atualizado 15/06/2022 20:03

Manifestantes com cartazes
Ativistas fazem ato por Dom e Bruno, desaparecidos na Amazônia desde 5 de junho. (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Um protesto na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na tarde desta quarta-feira (15/6) reuniu ativistas, jornalistas e estudantes, que cobravam respostas e acusaram o governo federal de omissão no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, que sumiram dia 5 de junho na Amazônia. 


Leia também: Dom Phillips e Bruno Pereira: suspeito confessa ter matado dupla


Durante a manifestação, o suspeito Osney da Costa confessou à Polícia Federal ter matado Dom e Bruno. Os corpos teriam sido decapitados e queimados na terra indígena do Vale do Javari, na Amazônia. Entre os manifestantes, pessoas usavam blusas e seguranvam cartazes com o questionamento de "Onde estão Bruno Pereira e Dom Phillips?"
Mulher de pele branca, com cabelos grisalhos e cartaz escrito 'Onde estão Bruno Pereira e Dom Phillips?'
"Onde estão Bruno Pereira e Dom Phillips?" com rosa branca. (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

 

Paulo Maia, professor e antropólogo, estava na manifestação e comentou que os manifestantes etsão aguardando um pronunciamento oficial sobre a situação dos desaparecidos. "Mesmo assim, estamos esperando o pior diante da situação. Estamos muito tristes com tudo isso, mas também já pensando no que vamos fazer daqui para frente", disse.

Paulo Maia, de pele branca e cabelos grisalhos. Máscara KN95 e óculos escuros pretos no rosto.
Professor e antropólogo, Paulo Maia, enquanto discursava. (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

 

Ele confirmou também que os manifestantes presentes ressaltaram a posição omissa e irreponsável do governo federal frente as buscas. "As buscas foram lentas e pouco eficientes, e se formos considerar os depoimentos do próprio presidente da república (Jair Bolsonaro) sobre o que estava acontecendo, torna inadimissível", argumentou.


Leia: 
Bolsonaro sobre Dom Phillips: 'Esse inglês era malvisto na região'

 

 

 

A vereadora Macaé Evaristo e pré-candidata a deputada estadual pelo PT,membros de movimentos indígenas, e Kleber Gesteira - pai de Beatriz Gesteira, esposa de Bruno Pereira estavam presentes apoiando o ato.

 

 

*estagiária sob supervisão do editor João Renato Faria   

 


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