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Estado de Minas LAGO DE FURNAS

Barco bate em tronco em Furnas e afunda; uma pessoa está desaparecida

Desaparecido não usava colete salva-vidas; acidente ocorreu a 45km do local onde 10 pessoas morreram após queda de rocha de um dos cânions de Capitólio


24/04/2022 09:09 - atualizado 24/04/2022 09:35

Lago de Furnas no município de Pimenta onde náufragos foram resgatados depois de o barco deles colidir contra um tronco e afundar
Braço Norte do lago de Furnas na altura da fazenda onde os náufragos foram resgatados (foto: Reprodução/Google Street View)
Uma embarcação com cinco pessoas navegava pelo Lago de Furnas, na altura do município de Pimenta, no Centro-Oeste de Minas Gerais, quando afundou, deixando uma pessoa desaparecida. Os bombeiros foram chamados na noite de sábado (23/04) e segundo informações o desaparecido seria o único sem colete salva-vidas.

O acidente foi a 45 quilômetros de Capitólio, região da mesma represa onde 10 pessoas morreram e 27 ficaram feridas após o desprendimento de rochas das encostas dos cânions que são atração turística do estado, em 8 de janeiro de 2022.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o resgate às vítimas foi acionado por volta de 22h50. Após o afundamento do barco, os náufragos nadaram até uma fazenda, no município, todos se valendo da flutuação que os coletes permitiram.

Foram resgatados pelo CBMMG quatro tripulantes do barco que nadaram até a Fazenda Capão, no braço norte do lago, sendo uma mulher de 36 anos, um jovem de 23, um adolescente de 12 e um homem de idade não informada.

As vítimas contaram que o barco em que estavam colidiu contra um tronco que flutuava no lago e o impacto lançou todos na água e fez a embarcação afundar.

Ainda de acordo com os relatos das vítimas, uma pessoa, de identidade não divulgada, estava sem o colete de flutuação e submergiu, não sendo mais vista, enquanto os demais seguiram para a margem.

As buscas pelos desaparecido foram retomadas nesta manhã de domingo.

Em 4 de março, a Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre o desmoronamento das encostas rochosas em Capitólio e concluiu que não houve interferência humana.

De acordo com o delegado regional de Passos, Marcos Pimenta, o ocorrido foi um "evento natural". Todas as vítimas estavam na lancha chamada “Jesus”.

Segundo o delegado, a Polícia Civil preparou sugestões de segurança que foram enviadas ao Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e à Marinha do Brasil. O turismo náutico na represa voltou a ser permitido.


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