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Estado de Minas MEIO AMBIENTE

Polícia investiga mortandade de peixes no Lago de Furnas, no Sul de Minas

Cerca de 130 toneladas de peixes morreram no local; o prejuízo ultrapassa R$ 1 milhão e a causa ainda é desconhecida


09/05/2022 15:53 - atualizado 09/05/2022 20:11

Morte de peixes em Furnas
Piscicultores aguardam resultados de exames para saber a causa da mortandade, cerca de 130 toneladas de peixes morreram (foto: Redes Sociais)
Cerca de 130 toneladas de peixes morreram no Lago de Furnas, em Alfenas, no Sul de Minas. O prejuízo das tilápias perdidas ultrapassa R$ 1 milhão. O caso foi registrado pela Polícia Militar Ambiental e uma amostra da água foi colhida para análise. O resultado do exame deve sair nos próximos 20 dias.

Os peixes estavam armazenados nos tanques instalados na represa. O caso foi descoberto na última quinta-feira (5/5). A maior parte dos peixes é de Jaime Campos, que é piscicultor. "De quarta para quinta, eu levantei cedo, peguei o meu barco. Vi que os peixes nativos da represa estavam sofrendo e tinha muitos peixes mortos. Ai, eu fui no tanque e encontrei os outros mortos", explica.  

As imagens registradas pelas vítimas são impressionantes. O chão ficou coberto de peixes mortos às margens do lago. Cerca de 130 toneladas de tilápias foram perdidas. Segundo o piscicultor, o montante seria retirado para venda em 15 dias. Foram oito meses gastos com ração, mão de obra e cuidado.  
 
"Tinha três fileiras de tanques, todas cheias. O desespero começou a vir, são cerca de 100 mil peixes mortos", afirma. 

A Polícia Militar do Meio Ambiente foi acionada e registrou o caso. Segundo a Prefeitura de Alfenas, uma amostra da água foi colhida para ser analisada em três laboratórios diferentes. Além disso, o produtor contratou um laboratorio de Três Corações. 

"Contratamos uma empresa para analisar a água, para ver o que aconteceu. A gente não sabe ainda o quefoi", ressalta.

A prefeitura acredita que o problema pode ter sido causado pela falta de oxigenação. já que o nivel da represa subiu depressa. Mas Campos não descarta outras possibilidades, já que peixes nativos também foram encontrados mortos.

 "Se for olhar na represa, ainda tem peixe sofrendo", diz. 

Os exames devem ficar prontoss nos próximos 20 dias. O próximo passo, agora, é o recomeço. "A gente não sabe como vai reverter essa situação. Um prejuizo que ultrapassa R$ 1 milhão", desabafou Campos.   



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