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Estado de Minas ALERTA

Casos de COVID em Divinópolis já são quase 200% maiores que em dezembro

Município pede reforço das medidas preventivas e faz apelo para vacinação, já que 47,3 mil pessoas estão com alguma dose da vacina contra a COVID atrasada


15/01/2022 14:16 - atualizado 15/01/2022 14:22

Mulher sendo vacinada
Mais de 34 mil pessoas ainda não tomaram a dose reforço em Divinópolis (foto: Divulgação/Prefeitura de Divinópolis)
Com aumento de 171% dos casos de COVID-19 só nos primeiros dias de janeiro em relação a todo o mês anterior, Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, acendeu o alerta. A prefeitura emitiu nota, nessa sexta-feira (14/1), pedindo que as medidas preventivas sejam seguidas e fazendo um apelo aos faltosos da vacina contra a doença.
Em dezembro, a cidade registrou 129 casos positivos do novo coronavírus. De 1º de janeiro até ontem, foram 350, segundo o painel da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). O número de óbitos continua estável, com um caso em cada um dos meses.
 
“Diante do aumento significativo dos números relacionados à pandemia em toda a região, e no município de Divinópolis, é preciso, novamente, de um esforço conjunto entre sociedade e poder público para frear esta crescente”, alerta a nota. 

Os indicadores refletiram na pontuação da macrorregião Oeste, na qual Divinópolis está inserida. Ela passou de 0 para 8 na última semana. Já a microrregião saltou de 4 para 11 pontos em relação ao programa Minas Consciente, deixando-a a um ponto da onda amarela.
 
A cidade permanece na onda verde com risco de regredir nas flexibilizações das restrições. "Estamos no Minas Consciente e na medida que estes indicadores avançam há, sim, possibilidade de restrições", destaca a coordenadora da Vigilância Sanitária Érika Camargos. Mesmo com o risco, por enquanto não há nenhuma medida nova estabelecida.
 
Divinópolis contabiliza 22.334 casos confirmados de COVID-19 desde o início da pandemia – 662 pessoas perderam a vida em decorrência da doença. 

Para Érika, o relaxamento das normas sanitárias somadas às festas de final de ano explicam o crescente número. “Já era de se prever”, afirma. Mas há outro agravante, a variante Ômicron.

“Ela tem um ritmo de contágio maior. Ao mesmo tempo, os estudos mostrarem que ela tem sintomas mais leves”, explica.


Resistência à vacina 

A cidade também assiste à resistência de parte da população para a conclusão do ciclo vacinal: 12.711 pessoas ainda não apareceram para tomar a segunda dose. Outras 34.686 já poderiam ter tomado a dose reforço, mas ainda não foram a uma das unidades de saúde. 

A imunização está sendo feita em 27 postos de saúde. Nos dois casos mencionados acima, não é necessário fazer o agendamento. A vacinação é feita das 8h às 16h. 


Internações 

Após atingir índices abaixo de 20% de ocupação hospitalar, as internações também aumentaram nas últimas semanas, ficando acima de 50%. Mesmo assim, a coordenadora de Vigilância em Saúde diz que, por enquanto, não há sobrecarga do sistema hospitalar. “Não está ocorrendo desassistência”, diz. 

Ela destaca o impacto da vacinação nos indicadores hospitalares. "Na medida em que a vacinação foi avançando, vimos as internações e óbitos cairem. É importante que as pessoas continuem a imunização, que procurem uma das unidades de saúde", reforça.

Para se ter ideia, durante o pico da pandemia, em abril do ano passado, Divinópolis chegou a registrar número bem superior ao atual: 264 pacientes internados em tratamento contra doença.
 
Neste sábado (15/1), 53 pessoas estavam hospitalizadas – 23 nos Centros de Terapia Intensiva (CTI), sendo 14 moradores de Divinópolis. Outros 30 pacientes então em enfermaria. 
 
*Amanda Quintiliano - Especial para o EM


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