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Estado de Minas AUMENTO EXPRESSIVO

Varginha teve aumento de mais de 100% das síndromes respiratórias em 2021

Dados divulgados pela prefeitura fazem o comparativo com o ano passado; homens infectados correspondem 30,8% a mais que as mulheres


18/12/2021 13:27 - atualizado 18/12/2021 13:27

vista aérea da cidade de Varginha
Varginha sofre aumento de mais de 100% dos casos de síndrome gripal (foto: Diego Gazola/divulgação)
A Prefeitura Municipal de Varginha, no Sul de Minas, divulgou os dados de casos de síndrome respiratória aguda grave na cidade. Em comparação com o ano passado, o município sofreu aumento de mais de 100% nos registros. Os homens foram destaques e são responsáveis por 30,8 % dos casos a mais que as mulheres.
 
De acordo com o balanço da Secretaria Municipal de Saúde, Varginha somou 2.184 casos de síndrome respiratória aguda grave até o momento. O número é 110,8 % maior que os registros do ano passado, que a cidade fechou com 1.036 infectados.
 
“A exemplo de todo Brasil, 2021 foi um ano em que a expressão da explosão das síndromes respiratórias agudas graves, mostram a necessidade do cumprimento de medidas de prevenção, que devem ser estimuladas e termos políticas públicas com educação em saúde permanente da população”, explica Luiz Carlos Coelho, médico infectologista responsável pelo setor de enfretamento a COVID-19.
 
Gráfico
Prefeitura de Varginha divulga dados de casos de síndrome respiratória aguda grave na cidade (foto: Ascom/divulgação)
 
O que chama a atenção é que os homens são destaques entre os infectados. Eles são responsáveis por 30,8% dos casos a mais que as mulheres. Os homens somaram 1.238 registros, enquanto as mulheres 946.
 
“Talvez em função te terem menor índice de isolamento, maior mobilidade urbana e engrossarem força de trabalho na indústria e trabalho informal. Se não bastasse, mulheres são mais atentas à higiene das mãos e do ambiente”, diz.
 
Analisando os casos por faixa etária, vemos que todos sofreram aumento, apenas as faixas etárias de cinco a nove anos e entre os de 15 e 19 anos que registram queda.
 
Ainda de acordo com o balanço, as pessoas de 30 a 39 anos, o número mais que dobrou, de 110 para 246 casos esse ano. Entre os moradores com 40 a 49 anos, foram 218 registros a mais que o ano passado. O número é ainda maior entre os de 50 a 59 anos, que saltou de 147 para 450. A população com mais de 60 anos também sofreu aumento de 510 para 920 casos.
 


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