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Estado de Minas UM ADEUS MUITO PRECOCE

Sob comoção, corpo de mulher morta pelo esposo e PM reformado é sepultado

'A dor é gigante! Os pais não falaram nada até agora. A única coisa que eles fazem é chorar', diz prima próxima da vítima


09/12/2021 18:09 - atualizado 09/12/2021 20:32

Montagem com a foto de Pricila Asevedo e o enterro dela
Pricila Asevedo, de 28 anos, deixa um filho de apenas 1 ano e 10 meses (foto: Pricila Asevedo/Arquivo pessoal e Rádio Muriaé)
O corpo de Pricila Asevedo, de 28 anos, foi enterrado sob forte comoção de familiares e amigos na tarde desta quinta-feira (9/12) no Cemitério Municipal Senhor do Bonfim, em Muriaé, na Zona da Mata. A jovem foi brutalmente assassinada, na madrugada de quarta-feira (8/12), com dois tiros na cabeça pelo próprio esposo – o policial militar reformado e ex-vereador do município Joel Morais de Asevedo Junior, de 51 anos.
 
Conforme a Polícia Civil, ainda não foi possível apurar a motivação do crime, já que o autor se limitou a confessar e não quis dar detalhes. “Nós demos início às investigações e vamos marcar uma oitiva com o investigado para elucidar melhor os fatos”, disse a delegada Natalia Magalhães, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em entrevista à reportagem.
 
Em contato com a reportagem na tarde de hoje, Elaine Cristina, prima da vítima de 43 anos, deu o tom desolador dos pais da jovem: Ailson Dala Paula e Ivonete Aparecida da Silva Dala Paula.
 
“A dor é gigante! Os pais não falaram nada até agora. A única coisa que eles fazem é chorar muito. Por um momento, até pensei que o pai dela fosse passar mal”, conta Elaine, acrescentando que tinha uma relação de amizade muito forte com a prima e que não suportou ficar até o fim do enterro. “Definitivamente, eu não estava com condição emocional de ficar lá. Então, decidi sair antes de tudo aquilo terminar”, complementa.
 
A prima conta, ainda, que nunca suspeitou de nada errado no relacionamento de Pricila e o sargento Joel, como era conhecido. “Ela nunca me contou algo que chamasse a atenção. A mãe dela, inclusive, ia lá [na residência do casal] toda semana para ajudar na limpeza da casa, e a Pricila nunca relatou problemas de convivência com o marido pra ela”, afirma.
 

O crime

 
Na madrugada de quarta-feira (8/12), a personal traineir Pricila Asevedo, de 28 anos, foi assassinada em Muriaé, na Zona da Mata, pelo próprio esposo – o policial militar reformado e ex-vereador da cidade Joel Morais de Asevedo Junior, de 51 anos. Junto com o advogado, ele confessou o crime horas depois na delegacia e entregou uma pistola, de calibre 380, com a qual teria cometido o homicídio. Ela deixa um filho de apenas 1 ano e 10 meses.
 
À tarde, o policial reformado foi preso e conduzido até o 21º Batalhão da Polícia Militar, em Ubá, onde permanece à disposição da Justiça.
 
Em diligências na residência onde o homicídio foi consumado, os policiais civis encontraram o corpo da vítima ensanguentado em cima da cama, no quarto do casal. A perícia identificou duas perfurações no crânio da vítima.
 
Durante os trabalhos periciais, um relógio Apple Watch de Pricila e um aparelho de celular do autor do homicídio foram apreendidos na residência. O telefone da vítima não foi encontrado. Indagado, o esposo da vítima disse que não sabia onde estava o aparelho. Os documentos pessoais dela também não foram localizados.


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