![Investigações tiveram início no fim de 2022, após as vítimas começarem a denunciar o caso(foto: PCMG/Divulgação) Investigações tiveram início no fim de 2022, após as vítimas começarem a denunciar o caso](https://i.em.com.br/Urxl0PvkhcdH4tuN58jm0bIaSpA=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2023/03/23/1472801/investigacoes-tiveram-inicio-no-fim-de-2022-apos-as-vitimas-comecarem-a-denunciar-o-caso_1_133942.jpg)
Conforme o delegado Marlon Pacheco, titular da 3ª Delegacia de Fraudes, o esquema fraudulento durou cerca de dois anos, e os prejuízos individuais oscilam entre R$ 200 mil e R$ 3 milhões. Somente em veículos de luxo apreendidos, o montante é de cerca de R$ 7 milhões, aponta Pacheco.
“Parte das vítimas é de uma célula de uma igreja [evangélica] e a outra é composta por pessoas da segurança pública em Minas. Embora não estivesse mais na corporação, havia uma confiança. Ele vem de boa família, prestou concurso, frequentava a igreja e, até então, tinha uma reputação apresentável”, explica o delegado, destacando que ele fugiu para Portugal. “Faremos contato com a Polícia Federal e a Interpol para o cumprimento do mandado internacional de prisão”, completa.
A empresa do investigado estava sediada em um condomínio de luxo no Bairro Castelo, na capital. A promessa era de que o dinheiro seria investido em câmbio e ações. Conforme o delegado, outras pessoas são investigadas, pois, pelo tamanho do golpe, é impossível que apenas o ex-policial tenha concretizado todas as operações. Estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro integram o rol de crimes.
“Uma parte da célula fazia uma movimentação aparente, e a outra entrava com o dinheiro para sustentar o início da pirâmide. Nem todas as pessoas que participaram são vítimas, pois os valores investidos são altos, e elas não tiveram nenhum prejuízo. Muitas tiveram lucros fora do comum com os investimentos”, explica.