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Estado de Minas APÓS MAIS DE MIL DIAS

Brumadinho: corpo identificado é de mecânico terceirizado da Vale

Uberlandio Antônio da Silva tinha 55 anos no dia do rompimento da barragem e era natural de Linhares/ES


10/11/2021 19:40 - atualizado 10/11/2021 19:56

Uberlandio Antônio da Silva
Uberlandio tinha 55 anos na época da tragédia e atuava como mecânico de empilhadeira (foto: Reprodução/Facebook)
corpo identificado nesta quarta-feira (10/11) pela Polícia Civil como sendo de mais uma vítima do rompimento da Barragem B1, em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019, é de Uberlandio Antônio da Silva. Ele, que era natural de Linhares/ES, tinha 55 anos na época da tragédia e atuava como mecânico de empilhadeira para uma empresa que prestava serviços para a mineradora Vale.

O corpo de Uberlandio foi encontrado no dia 2 de outubro na região conhecida como Ferteco 1. A comunicação da identificação do corpo do mecânico foi feita pelo serviço social do Instituto Médico-Legal (IML). Inicialmente, a família não tinha autorizado a divulgação do nome da vítima, mas, momentos depois do anúncio à imprensa, a permissão foi concedida pelos entes queridos de Uberlandio.

LEIA TAMBÉM: Desastre de Brumadinho: mil dias de dor, saudade e espera

Com a identificação do corpo de Uberlandio, sete das 270 vítimas do rompimento da barragem ainda não foram encontradas e/ou identificadas. Já são 1.021 dias de trabalho em busca dos desaparecidos.

A Operação

 
Os trabalhos das autoridades mineiras em Brumadinho já passaram de mil dias desde o rompimento da Barragem B1, da Mina Córrego do Feijão, de propriedade da Vale, em 25 de janeiro de 2019.
 
O Corpo de Bombeiros começou, em setembro, a utilizar uma nova estratégia que pode diminuir em dois anos o tempo de buscas - antes, a previsão era de que elas poderiam levar mais quatro anos até chegar ao fim.
 
Conforme o Estado de Minas mostrou no mês passado, a operação está ancorada atualmente em estações de busca na área onde funcionava o Terminal de Carga Ferroviário (TCF) da mineradora. Essas estações abrigam um maquinário capaz de melhorar a observação do rejeito revirado, pois já é utilizada para "peneirar" o minério e foi adaptada especificamente para a operação. Esse novo método é baseado na segregação granulométrica.

Um maquinário recebe o rejeito que ainda não foi vistoriado e separa para vistoria de acordo com a gramatura do material. Dentro da cabine, dois bombeiros observam atentos tudo que passa pela esteira e, em caso de visualizar algum objeto que possa ser segmento de corpo, o operador interrompe a máquina, o material é recolhido e enviado para a análise do IML.


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