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Estado de Minas NOVO CANGAÇO

Varginha: Polícia Civil identifica 26° suspeito morto em operação policial

Caseiro de 47 anos seria responsável por repassar informações e cuidar do abastecimento do bando


06/11/2021 19:15 - atualizado 06/11/2021 21:04
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Armamento usado pela quadrilha de assaltantes em Varginha, no Sul de Minas.
Último a ser identificado entre os mortos, caseiro seria responsável por esconder o armamento da quadrilha de assaltantes (foto: PMMG/Divulgação)
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, neste sábado (6/11), ter identificado o último suspeito morto na ação policial realizada no último domingo (31/10) em Varginha, no Sul de Minas



Conforme antecipou o Estado de Minas nessa sexta-feira (5/11), trata-se de Adriano Garcia, de 47 anos, natural de Elói Mendes, no Sul de Minas. Segundo os policiais, ele era caseiro dos sítios invadidos na operação e tinha várias passagens pela polícia, pelos crimes furto, posse ilegal de armas e lesões corporais.

Ele seria o encarregado pela quadrilha de passar as informações sobre as polícias Civil e Militar de Varginha, e também sobre a localização de bancos.

Adriano também seria encarregado de indicar sítios para que o bando pudesse alugar, conseguir carros, além de manter o grupo abastecido de alimentos. (Abaixo, a lista completa dos mortos na operação).

Perfil genético

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), as amostras de DNA coletadas dos corpos serão inseridas no banco nacional de perfis genéticos, para que as instituições da segurança pública possam verificar a eventual participação dos suspeitos em outros crimes Brasil afora. 

Os bancos permitem a comparação entre o DNA de suspeitos com materiais genéticos encontrados em cenas de crime. 

Os 26 integrantes do grupo do novo cangaço

  • Adriano Garcia, 47 anos, Elói Mendes (MG);
  • Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG);
  • Daniel Antonio de Freitas Oliveira, 35 anos, Uberlândia (MG);
  • Darlan Luiz dos Santos Brelaz, 41 anos, Goiânia (GO);Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO);
  • Eduardo Pereira Alves, 42 anos, Brasília (DF);
  • Evando José Pimenta Junior, 37 anos, Uberlândia (MG);
  • Francinaldo Araújo da Silva, 44 anos, Eugênio Barros (MA);
  • Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO);
  • Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG);
  • Giuliano Silva Lopes, 32 anos, Uberlândia (MG);
  • Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG);
  • Isaque Xavier Ribeiro, 37 anos, Gama (DF);
  • Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG);
  • José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA);
  • José Rodrigo Dama Alves, 33 anos, Uberlândia (MG);
  • Julio Cesar de Lira, 36 anos, Santos (SP);
  • Luiz André Felisbino, 44 anos, Ipameri (GO);
  • Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM);
  • Pietro Henrique Silva da Fonseca, 20 anos, Uberlândia;
  • Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG);
  • Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos, Uberlândia (MG);
  • Romerito Araujo Martins, 35 anos, Goiânia (GO);
  • Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG);
  • Welington dos Santos Silva, 31 anos, Parauapebas (PA);
  • Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos, Goiânia (GO).

Novo cangaço

A operação conduzida pela Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi realizada no último domingo (31/10), em Varginha. O objetivo era desmantelar uma suposta quadrilha de assalto a bancos altamente especializada e violenta, cujo modus operandi se assemelha ao fenômeno conhecido como " novo cangaço". Ou seja: ataques a pequenas cidades, uso de armamento pesado e tomada de reféns.

Segundo os policiais, houve dois confrontos, em duas chácaras. Na primeira, 18 criminosos foram mortos - supostamente, por atacar militares. Já na segunda, o saldo foi de oito óbitos. Com o grupo, os agentes encontraram um verdadeiro arsenal de guerra, com direito a explosivos e coletes a prova de balas. O material seria usado para atacar um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil, em Varginha.

A capitão Layla Brunela, porta-voz da PM, definiu a ação como "a maior operação referente ao 'novo cangaço' no País".


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