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Estado de Minas CRIME

Polícia desconfia de elo entre PCC e quadrilha do novo cangaço de Varginha

Identificação em andamento no IML já confirmou o nome de 10 integrantes do grupo de 26 que foi morto após ação da PM e da PRF no domingo (31/10)


02/11/2021 10:31 - atualizado 02/11/2021 11:12

Fachada do IML, onde legistas trabalham para identificar os 26 corpos dos mortos em Varginha
Além da identificação, trabalho realizado no IML revela passado criminoso de cada um dos integrantes da quadrilha (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

O grupo criminoso PCC pode estar envolvido com a quadrilha de 26 criminosos do chamado novo cangaço, morta após ação da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal em Varginha, no Sul de Minas, neste domingo (31/10).

A hipótese foi levantada após a confirmação nesta terça-feira (2/11), pela Polícia Civil de Minas Gerais, dos 10 primeiros nomes dos 26 integrantes do grupo do novo cangaço. São quatro nascidos em Uberaba, dois em Uberlândia, um de Rio Verde (GO), um de Porto Velho (RO), um de Caxias (MA) e um de Novo Aripuanã (AM).


Essa lista difere da inicial, divulgada no sábado à noite, que apontava que oito nomes seriam de mineiros, de Uberaba. Por enquanto, apenas quatro são desta cidade do Triângulo Mineiro. Outros dois são de Rio Verde (GO), e Caxias (MA), e dois seguem sem confirmação de origem. 

Leia: Oito dos 26 criminosos mortos em operação em Varginha são de Uberaba


Dois dos nomes que estariam naquela primeira lista não se confirmaram, os de Júlio Cezar de Lira, 36, e Francinaldo Araújo da Silva, 44, que ainda podem vir a ser confirmados, mas por enquanto, não há nada de oficial.

Leia: Novo cangaço em Varginha: Polícia Civil identifica corpos de três mortos

Inicialmente, a polícia trabalhava com a hipótese de os criminosos serem de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Rondônia e Distrito Federal.

Agora, foram acrescidos os estados do Amazonas e Maranhão. Embora de outros estados, todos teriam passagens por cadeias de São Paulo e lá teriam sido arregimentados pelo comando criminoso.


O trabalho está sendo realizado pelo Instituto de Identificação da PCMG (oito laudos) e pela Polícia Federal (três) – havendo a emissão de parecer técnico das duas instituições.

 

Segundo a Polícia Civil, além da identificação dos corpos, também é desenvolvida a investigação da vida pregressa de cada um dos mortos, assim como fatos e circunstâncias para possíveis correlações com outros eventos.

 

Corpos identificados pelo Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, de a origem de cada um, com idade:


Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos, Uberaba (MG)

Dirceu Martins Netto, 24 anos, Rio Verde (GO)

Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO)

Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG)

Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos, Uberaba (MG)

Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG)

José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias (MA)

Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos, Novo Aripuanã (AM)

Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG)

Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG)

 


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