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Estado de Minas CHUVA

Copasa: 5 cidades de Minas têm racionamento de água, e 10 estão em alerta

Copasa descarta risco de uso do volume morto e racionamento de água nesta temporada de seca


05/10/2021 16:55 - atualizado 06/10/2021 07:45

Autoridades na Cidade Administrativa
Autoridades reunidas para falar sobre a situação de escassez hídrica e ações de enfrentamento (foto: Larissa Ricci/EM/DA Press)
O Governo de Minas apresentou, nesta terça-feira (5/10), a situação de escassez hídrica no estado e as ações de enfrentamento realizadas durante o período. Durante a apresentação, a Copasa garantiu que não há risco de racionamento nas cidades da região metropolitana de Belo Horizonte.

"Apesar da escassez, estamos numa condição bastante razoável", afirmou Guilherme Frasson, diretor de operações da Copasa. Porém, cinco cidades mineiras estão com racionamento de água e outras 10 em estado de atenção. 

"Diferentemente de outros anos, quando chegamos a ter 50 cidades com plano de racionamento, estamos, neste momento, com cinco cidades em racionamento e mais dez cidades em estado de atenção. As informações são monitoradas diariamente", disse o diretor de operações da Copasa.

As cidades em racionamento são: Bugre, Campanário, Rubi, Frutal e Dores do Indaiá. ''Entretanto, tivemos registros de fortes chuvas de frutal e é possível que o quadro seja revertido'', disse.

As outras dez em estado de atenção são: Areado, Campanha, Divisa Nova, Poço Fundo, São Gonçalo do Sapucaí, Santa Rosa da Serra, Campos Altos, Araxá e Capinópolis.

Mais cedo, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), responsável pelo fornecimento de água em Itabira, na Região Central de Minas, anunciou que adotou o racionamento de água no município. O baixo nível dos reservatórios levou à decisão de realizar o rodízio entre os bairros e o objetivo é equalizar os reservatórios da cidade, praticamente exauridos. A medida vale até o dia 20 de outubro.

No período chuvoso 2020/2021, as chuvas ocorridas entre 1º de outubro e 31 de março ficaram abaixo do esperado em quase todo o território mineiro. Em escala mensal, apenas em outubro e em fevereiro as chuvas alcançaram valores acima do esperado, na maior parte do estado.

Nos demais meses da estação chuvosa, os registros mensais foram predominantemente negativos.

''A maior baixa foi no Triângulo Mineiro. Tivemos um volume 45% abaixo do esperado'', disse o diretor-geral do Instituto Mineiro de gestão das Águas, Marcelo Fonseca.

Belo Horizonte 

De acordo com o diretor de operações da Copasa, Guilherme Frasson, o sistema Paraopeba está em 68% e garante o abastecimento da população até a próxima temporada de chuvas.

“Em termos de reservatório na região, estamos com vazão em 68%, então está tranquilo. Em Minas, em linhas gerais, os reservatórios também estão em uma situação relativamente tranquila”, disse. 

Além disso, ele anunciou que  está prevista até o fim do ano a retomada da captação do Rio Paraopeba, interrompida desde janeiro de 2019 com o rompimento de Brumadinho, na Grande BH. 

Estado de atenção

Uma das medidas de enfrentamento à seca é a declaração de situação de escassez hídrica em porções hidrográficas do estado, medida adotada pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). A declaração busca prevenir ou minimizar os efeitos da falta de água e a possível degradação ambiental, além de garantir o atendimento aos usos prioritários e minimizar os impactos sobre os usos múltiplos.

Nesta terça, o Igam publicou a Portaria nº 76 declarando situação crítica de escassez hídrica superficial no Rio das Velhas, no trecho da Estação Ponte do Licínio Jusante até a jusante da estação Honório Bicalho Montante, nas regiões Metropolitana de Belo Horizonte e Central. A portaria é válida até 1º de novembro de 2021.

Os municípios de abrangência são: Araçaí, Baldim, Belo Horizonte, Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Cordisburgo, Curvelo, Esmeraldas, Funilândia, Inimutaba, Jaboticatubas, Jequitibá, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova Lima, Nova União, Paraopeba, Pedro Leopoldo, Presidente Juscelino, Prudente de Morais, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia, Santana de Pirapama, São José da Lapa, Sete Lagoas, Taquaraçu de Minas e Vespasiano.

O Igam também publicou hoje a Portaria nº 77 declarando situação crítica de escassez hídrica superficial no Rio Escuro, no trecho à montante da estação Fazenda Córrego do Ouro, na Região Noroeste do Estado. A portaria é válida até 1º de novembro de 2021.

 Segundo o Igam, os municípios de abrangência são: Guarda-Mor, Paracatu e Vazante. 


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