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Estado de Minas BALANÇO FINAL

Incêndio na Serra Negra destruiu área de 1,2 mil campos de futebol

Por outro lado, trabalho conjunto de 25 bombeiros e moradores da região evitou a destruição de mais de 7 mil hectares de uma plantação de café


01/09/2021 19:27 - atualizado 01/09/2021 19:44

A área atingida pelo incêndio contabilizou a destruição de cerca de 880 hectares(foto: 12º BBM/Divulgação)
A área atingida pelo incêndio contabilizou a destruição de cerca de 880 hectares (foto: 12º BBM/Divulgação)
O 12º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) divulgou nesta semana o balanço final do incêndio que aconteceu durante quase 20 dias e devastou mais de 800 hectares na região da Serra Negra, em Patrocínio, no Alto Paranaíba.
 
O último dia de combate às chamas foi na sexta-feira (27/8), e contou com o trabalho conjunto de 25 bombeiros de Patrocínio, Patos de Minas, Belo Horizonte, Uberlândia e Uberaba, além da ajuda de moradores da região e de um helicóptero da corporação que lançava jatos de água.

Segundo informações do balanço final do 12º BBM, a área atingida pelo incêndio contabilizou a destruição de cerca de 880 hectares, sendo a maioria com vegetação rasteira e algumas árvores.
 
“Devido aos esforços de bombeiros de Patrocínio, Belo Horizonte, Uberaba e Uberlândia foi possível preservar boa parte da área de preservação permanente da região, áreas de pastos e cerca de 7.200 hectares de plantação de café, localizada em área circunvizinha ao incêndio”, destacou nota da assessoria de imprensa do 12º BBM.
 
Ainda de acordo com informações da corporação, na última sexta-feira havia um ponto pequeno de incêndio na serra que precisou ser monitorado mais de perto e necessitou de intervenção no período da tarde.
 
Já durante o último final de semana, só aconteceram monitoramentos por parte dos bombeiros, tendo em vista as possibilidades de reignição, mas não houve mais necessidade de intervenções diretas às chamas.
 

As dificuldades e a logística do trabalho

O incêndio na Serra Negra foi em uma área de mata fechada, íngreme e de difícil acesso, sendo necessário, em muitos momentos, o deslocamento dos bombeiros através da aeronave.
 
 “As características do incêndio dificultaram as ações de combate dos bombeiros, uma vez que a distância entre os focos exigia que as equipes fossem remanejadas de acordo com as evoluções das frentes de incêndio”, considerou o 12º BBM.
 
No local, foi montado o Sistema de Comando de Operações (SCO), de onde era realizado todo planejamento, monitoramento e comando. Além de aeronave, a equipe contava com recursos tecnológicos como drone e monitoramento via satélite.
 
O trabalho conjunto de combate a esse incêndio foi uma ação do Plano Integrado de Preparação e Resposta aos Incêndios Rurais, projeto do governo de Minas Gerais, por meio do Corpo de Bombeiros Militar e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.


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