![Após o mutirão de coleta, o material genético obtido será cadastrado em um banco de dados nacional. Campanha permitirá maior resolutividade dos casos de desaparecimento(foto: PCMG/Divulgação) Após o mutirão de coleta, o material genético obtido será cadastrado em um banco de dados nacional. Campanha permitirá maior resolutividade dos casos de desaparecimento(foto: PCMG/Divulgação)](https://i.em.com.br/NdakTq-L1isVVCeD0WAX_MHhJEc=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/05/25/1270108/20210525150452842325i.jpg)
A coleta dispensa agendamento prévio. De acordo com a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, basta que o familiar compareça aos locais indicados munido da ocorrência de registro de desaparecimento e um documento de identidade que comprove o parentesco com o procurado.
O superintendente de Polícia Técnico-Científica (SPTC), médico-legista Thales Bittencourt de Barcelos, explica que, após o mutirão de coleta, o material obtido será cadastrado em um banco de dados nacional. “No mesmo banco, é inserido material genético de corpos e ossadas de desconhecidos. O objetivo é, então, identificar esses corpos e ossadas, dando respostas aos familiares e auxiliando ainda em questões civis e criminais”, afirma o policial.
Nos últimos seis meses, a Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) contabilizou 499 pessoas desaparecidas na capital mineira - 449 foram localizadas. Já no interior, foram 2.213 casos registrados no mesmo período - 1.223 deles foram solucionados. A Sejusp observa que os números não refletem necessariamente a realidade, pois há subnotificação.
Registro precoce
Durante o lançamento da campanha, a Polícia Civil também chamou atenção para a necessidade de registro precoce nos casos de desaparecimento. “Os familiares não devem esperar 24 horas para fazer o boletim; quanto antes essa ocorrência for registrada, mais chances de resolutividade do caso”, alertou a delegada Bianca Landau.
!['Os familiares não devem esperar 24 horas para fazer o boletim; quanto antes essa ocorrência for registrada, mais chances de resolutividade do caso', disse a delegada Bianca Landau(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press) 'Os familiares não devem esperar 24 horas para fazer o boletim; quanto antes essa ocorrência for registrada, mais chances de resolutividade do caso', disse a delegada Bianca Landau(foto: Jair Amaral/EM/D.A.Press)](https://i.em.com.br/tIB_guFWZqdWo1OMidgMwl66lWQ=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/05/25/1270108/20210525152228365027o.jpg)
“Outro ponto importante é a necessidade de registro da localização da pessoa que se encontrava desaparecida. Logo que ela for encontrada, ela ou um familiar de primeiro grau deve se dirigir a uma unidade da Polícia Civil ou Militar e, então, notificar essa localização, para que seja possível cessar a divulgação de dados e imagem, bem como mensurar adequadamente o trabalho desempenhado pela PCMG”, complementou.
Como notificar um desaparecimento
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, estes são são passos para informar as autoridades policiais sobre o desaparecimento de uma pessoa.
- Separe o seu documento de identificação e uma fotografia da pessoa desaparecida
- Se o desaparecimento ocorrer em BH, o solicitante pode comparecer ao prédio da DRPD, localizado na Avenida Brasil, 464, Bairro Santa Efigênia, ou qualquer unidade da PCMG ou da Polícia Militar de Minas Gerais (PM). O atendimento presencial na DRPD vai de 8h30 às 18h30.
- Já no interior, a competência investigativa é da delegacia da cidade onde o fato ocorreu. O cidadão deve procurar a unidade policial mais próxima (Polícia Civil ou Polícia Militar).
- O familiar também pode optar pelo registro por meio da Delegacia Virtual (https://delegaciavirtual.sids.mg.gov.br/sxgn/).
- Após o registro da ocorrência, a PCMG elabora um cartaz de desaparecimento, que é amplamente divulgado na internet, nas redes sociais e na imprensa.
- Localizou um desaparecido? Ligue imediatamente para o número 0800 2828 197.