Ainda que os indicativos de ocupação de leitos de UTI enfermaria e transmissão por infectado estejam no patamar mais crítico, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, pode anunciar, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (6/5), novidades com relação à liberação do funcionamento de algumas atividades.
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Outros setores, no entanto, continuam fechados desde março na capital, como cinemas, museus, clubes de lazer, eventos de música e feiras ao ar livre. Supermercados, açougues, padarias e mercearias – que fazem parte das atividades essenciais – também não podem funcionar aos domingos.
A expectativa é de que bares e restaurantes possam abrir as portas no domingo (9/5), no Dia das Mães, data que tradicionalmente movimenta o setor. Atualmente, os estabelecimentos podem funcionar de segunda-feira a sábado, das 11h às 16h, com consumo de bebidas alcoólicas.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG) apresentou proposta ao município para estender os horários de funcionamento de bares e restaurantes até 22h. Segundo o presidente da entidade, Matheus Daniel, o domingo também é importante para a contabilidade dos empresários.
“Aos domingos, com restaurantes fechados, as pessoas continuam se encontrando em casas e sítios. Por isso, é importante que a prefeitura possa liberar o funcionamento dos estabelecimentos para que os donos possam preparar os estoques”, afirma.
Indicativos
Os parâmetros usados pela prefeitura para retomada do comércio continuam em alta. O fator rT, que mede a taxa de contaminação por infectado, está em 0,96. No estágio atual, 96 pessoas são infectadas, em média, a cada 100 pessoas com COVID-19 na capital mineira.
No caso dos leitos de UTI, o índice atualmente está em 76,4%, ainda no alerta vermelho. Já o percentual de uso das enfermarias caiu aparece com 55,2%, ainda na fase de alerta intermediária, cujo estágio fica entre 50% e 70%.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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