Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Moradores denunciam aglomerações em praça do Bairro Boa Vista, em BH

Moradores do Bairro Boa Vista, na Região Leste de Belo Horizonte, denunciam aglomerações constantes na Praça José de Magalhães, a principal da localidade, em meio à pandemia da COVID-19.





 

O problema, segundo Valter Dias, que é síndico de um prédio localizado na praça, começou no início da pandemia. A aglomeração, acompanhada da venda e do uso de drogas e da prostituição, se intensificou depois que uma padaria começou a funcionar 24 horas.

 

 

 

“Um negócio que foi crescendo e agora está superlotado. Diminuiu um pouco agora com o fechamento das atividades, mas continua. Um fator complicador foi um comércio da praça que começou a abrir 24 horas no começo do ano passado, coincidentemente. O dono não tem culpa, mas o tráfico é feito na rua”, diz o síndico.

 

Com a onda roxa, o movimento diminuiu. Porém, Valter teme que as aglomerações continuem quando o comércio for reaberto.

 

 

 

“O quarto das minhas filhas fica em frente à praça. Temos pessoas idosas no prédio também. Todos reclamam muito comigo que não conseguem dormir direito. Nesse momento de pandemia, a gente sabe que se não tiver alimentação e sono adequados, a gente fraqueja na saúde”, reclama o homem.





 

Carros com som alto também são frequentes na praça. Em fevereiro, os moradores reativaram uma associação no bairro. Houve até um encontro on-line com a Polícia Militar para discutir a situação.

 

Procurada, a Prefeitura de BH informou que faria uma vistoria no local para verificar a situação.

 

Se o descumprimento do decreto da COVID-19 for flagrado, a padaria em questão está sujeita à multa de R$ 18 mil e interdição.

 

O Executivo municipal também informou que a população pode denunciar irregularidades nos canais oficiais da prefeitura (PBH app, portal de serviços e o telefone 156).





 

Conforme o último boletim epidemiológico, o Bairro Boa Vista registra 487 casos confirmados de COVID-19 só neste ano. O total de mortes pela doença é de cinco.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.

Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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