Jornal Estado de Minas

LIMPEZA

SLU aproveita fechamento da Praça Sete para lavar quarteirões


Agentes da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) aproveitaram o bloqueio dos quarteirões da Praça Sete, no Centro de BH, para fazer a limpeza desses locais nesta segunda-feira (29/03). Nas imediações da praça circulam normalmente 400 mil pessoas por dia, conforme estimativas da BHTrans.





Para evitar aglomerações, os quarteirões fechados das ruas Carijós e Rio de Janeiro, tradicionais ponto de jogos de tabuleiro e venda de artesanato, foram cercados com gradis nesta manhã. Os locais também contam com o patrulhamento ostensivo de fiscais de Controle Urbanístico e Ambiental da PBH. 

Essa é mais uma das medidas tomadas pela prefeitura para tentar barrar a disseminação do novo coronavírus, informou o secretário municipal de Segurança e Prevenção, Genilson Ribeiro Zeferino. “Essa é a primeira ação de muitas”, alertou em entrevista ao Estado de Minas.

Genilson explicou que as medidas fazem parte de uma ação integrada entre o setor de Fiscalização da prefeitura, a Guarda Civil, Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e BHTrans para evitar aglomerações pela cidade.





“A gente já fiscaliza os bares, pistas de caminhada, todo lugar. Ao mapear isso, vimos que tem pontos de integração onde as pessoas convergem. Nos quarteirões fechados vimos aglomeração de pessoas, tem gente vendendo ouro, jogando baralho… O fechamento do ‘quadrilátero’ da Praça Sete é a primeira ação para mudar o fluxo de pessoas e de carros”, explicou Genilson.

O secretário adiantou que as equipes estudam o fechamento de outros pontos de aglomeração em BH, como o cruzamento da Rua São Paulo com a Rua Guaicurus e também próximo à Serraria Souza Pinto. Além disso, Genilson afirmou que as equipes estão atentas com estações e pontos de ônibus, que talvez sejam os próximos lugares de ação integrada contra a COVID-19. 
 

Fechamento de praças e parques

No último dia 12, quando o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou a ampliação das restrições na cidade, ele já havia alertado sobre o fechamento das praças e pistas de caminhada espalhadas pela capital mineira.





A proibição das caminhadas em áreas públicas começou a valer no dia seguinte (13/03), assim como o fechamento das praças. 

No início da pandemia, em março do ano passado, Kalil também decretou o fechamento de praças de Belo Horizonte, entre elas a da Liberdade, do Papa, JK, da Assembleia e da Lagoa Seca, que são pontos preferidos de caminhadas na capital mineira.

Na tentativa de impedir a circulação das pessoas no espaço público, a prefeitura cercou as áreas com grades. Na Pampulha, até as ruas de acesso à orla da lagoa eram bloqueadas aos fins de semana e feriados. 





A reabertura desses espaços só foi autorizada em agosto do ano passado, com a ampliação das medidas de flexibilização.  

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